sábado, 29 de agosto de 2009

Hoje seria o dia dele...

Hoje Michael Jackson estaria completando 51 anos de vida.
Dá um aperto ainda mais forte no peito lembrar que ele não está mais por aqui.

Minha mãe, que também não está mais aqui na Terra também estaria aniversariando hoje. Sim. Minha mãe fazia aniversário no mesmo dia que o Michael (só não tinha a mesma idade - era mais velha).

Esses dois apertos hoje, no meu peito estão sendo consolados pelo lindo céu azul com sol do jeito que eu gosto e a presença de amigos aqui em casa.

Há exatamente um ano atrás Michael comemorou seu 50º aniversário, em uma reunião íntima, com um bolinho e a companhia daqueles que realmente o amam. Naquele dia, ele conversou com uma emissora de TV americana e falou de seus feitos do passado assim como de seus planos pro futuro. Michael estava mesmo voltando e deixou isso batante claro.

Foram 50 anos (quase 51) de uma vida pra lá de movimentada. O que ele conseguiu deixar nesse tempo não foi pouco! É claro que eu queria que ele estivesse aqui; ele ainda tinha muito pra fazer, pra mostrar... Muita coisa bonita pra fascinar velhos e novos fãs.

Nesse tempo, Michael dançou, cantou e encantou centenas de milhões de pessoas em todo o mundo. Ele sorriu e fez sorrir, chorou e fez chorar. Muita gente viveu com ele suas experiências, boas e ruins, mesmo a distância.

Michael entrou nas casas e nas vidas de pessoas de todas as idades, sexos, cores, raças, credos, classes sociais, nacionalidades, culturas, ideologias, e etc... Arrastou multidões aos seus shows levando ao delírio platéias imensas (e lotadas) pelo mundo afora.

De um lado, a injustiça da imprensa sensacionalista e das pessoas oportunistas. De outro, a defesa e o apoio incondicional dos fãs. Michael viveu de tudo um pouco. Foi adulto na infância, foi criança na maturidade...

Ele foi Peter Pan, foi o Rei do Pop, o Artista do Século...
Foi simplesmente Michael Jackson, um mito... um homem.
Um cara do bem, "sangue bom", " gente fina". Um talento raro.
Alguém que não se pode definir facilmente com palavras.

Então pra que definir? Michael Jackson é Michael Jackson. Sempre será. E jamais haverá outro como ele! Por isso, galera, o lance agora é curtir as maravilhas que ele deixou e preparar o estoque de babadores, porque não importa quantas vezes o vemos fazendo um mesmo passo, cantando uma mesma música; a boca aberta e os olhos arregalados são as reações normais, além de que não se consegue ficar parado ao vê-lo e ouví-lo!

Michael Jackson sempre VIVERÁ.

Aqui está a última vez que Michael falou em público: no anúncio dos shows que INFELIZMENTE não teve tempo de fazer.




sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Desenhos do Michael





Michael como todos sabem, desenhava muito bem. Entre outros desenhos que ele fez, ele costumava desenhar a si próprio. Aqui estão desenhos que ele fez dele mesmo, em diferentes fases de sua vida:

- Menino, com uma corôa na cabeça (um pequeno príncipe negro).

- Adulto, com a luva.

- E depois da cirurgia plástica no nariz.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Irmãs Jackson (Clipes de Rebbie, LaToya e Janet)

Aqui estão as irmãs de Michael, que também são cantoras.
Eu as descreveria assim:
Rebbie, a voz.
LaToya, o visual.
Janet, a dança.
Rebbie Jackson - Centipede (1984):


LaToya Jackson - Heart don't lie (1984):



Janet Jackson - Control (1986):

Michael Jackson X Paul McCartney - A VERDADE


Como se sabe, em 1984, Michael Jackson comprou os direitos autorais das músicas dos Beatles, ou melhor, de grande parte delas. Isso porque ele comprou a ATV Music Publishing Company da qual fazia parte a Northen Songs, detentora desses direitos.
O Michael muitas vezes foi tido como o vilão dessa história, como se tivesse apunhalado Paul, que era seu amigo, pelas costas. Mas tem alguns detalhes importantíssimos e reveladores a repeito desse episódio que muitas pessoas desconhecem:
1 - Paul McCartney tinha comprado os direitos autorais de vários artistas e ganhava muito dinheiro com isso. Ele detinha, entre outros, os direitos da maioria das músicas de Buddy Holly e um dia mostrou seu grosso catálogo a Michael, dizendo a ele que isso era um negócio muito lucrativo. Paul não via nada de errado em ganhar dinheiro com direitos autorais de outros artistas e foi ele mesmo quem ensinou isso a Michael.

2 - Quando a ATV foi posta à venda, John Branca, advogado de Michael se interessou e avisou a ele, dizendo que entre outras pérolas, havia lá a Northen Songs com uma grande parte do catálogo dos Beatles compostas pela dupla Lennon&McCartney. Michael se empolgou com a idéia.

3 - Paul, que sempre dava conselhos a Michael disse que ele deveria comprar livros antigos, e etc... Michael queria investir seu dinheiro e resolveu seguir o exemplo de Paul comprando direitos autorais de músicas. Ele disse ao Paul que ainda iria comprar suas músicas (dos Beatles, na verdade) e Paul achou que ele estivesse brincando. Problema dele se não levou Michael a sério!

4 - Paul não se interessou em comprar o catálogo por pura pão-durice. Queria que Yoko dividisse com ele, mas ela não quis porque eles poderiam se desentender como já acontecera no passado. Imaginem Paul McCartney sócio de Yoko Ono!!! Não daria certo. Paul não achou que suas músicas valessem os 47,5 milhões de dólares gastos por Michael e nem ao mesmo fez uma oferta!

4 - Ao comprar a ATV, Michael ligou pra Paul, pra entrar em acordo. Mas Paul desligou o telefone na cara dele. Michael ficou chateado, porque Paul nem ao mesmo quis ouvir o que ele tinha a dizer. Michael estava querendo ser legal com seu amigo mas Paul não quis conversa.

5 - Paul andou dando declarações sobre a maneira como Michael estava licenciando as músicas dos Beatles pra comerciais. Em 1990 ele resolveu telefonar pra Michael, que por sua vez, educadamente o ouviu sem desligar o telefone na sua cara. Michael explicou que achava importante as músicas dos Beatles em comerciais de bons produtos porque assim os jovens poderiam conhecer melhor a obra deles e se interessar mais, comprando seus discos.

6 - Yoko Ono deu uma declaração dizendo que estava feliz porque as músicas de seu falecido marido John Lennon estavam em boas mãos. Ela disse que Michael era muito criterioso e sabia valorizar a obra dos Beatles. Ela achava que assim estava melhor porque evitava desentendimentos entre ela e Paul McCartney. Ela sempre deu sua aprovação quando Michael licenciava alguma música pra comerciais, ao contrário de Paul.

7 - Em 1990 Paul se encontrou com Michael e eles conversaram cordialmente. Michael disse que nunca quis magoar ninguém e que iria pensar numa maneira de resolver a questão pra que tudo ficasse bem pra todos. Mas Paul foi pra emprensa dizer que Michael iria fazer o que ele queria. Ao ler a notícia Michael ficou furioso e disse que faria sim, o que Paul quisesse se ele também lhe desse algo em troca. Foi o que bastou pra que eles se desentendessem novamente.

8 - Michael foi legal com Paul várias vezes. Pode ter sido frio ao fechar o negócio. Mas foi o próprio Paul que o ensinou a ver esse tipo de transação apenas como um negócio lucrativo, já que Paul também licenciava músicas de outros artistas pra comerciais. Eu não sabia desses detalhes e cheguei a julgar mal o Michael. Hoje consigo ver o lado dele melhor, graças a essas informações que obtive na biografia de Randy Taraborrelli somadas às minhas lembranças de uma entrevista do Paul ao Fantástico na ocasião de sua primeira vinda ao Brasil em 1990 (quando ele disse que Michael lhe avisaram que compraria suas músicas).

Portanto... se Michael não era santo, Paul McCartney muito menos!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Algumas curiosidades sobre Michael





PRINCESA DIANA

A princesa Diana foi a um show de Michael da turnê "Bad", de 87/88.
Se aproximou de Michael pra conversar com ele e perguntou se ele iria cantar "Dirty Diana". Ele disse que não, que havia a tirado da programação daquele show por ela. A Princesa Diana então disse: "Não faça isso, essa é a minha música preferida, cante-a!". Mas era muito tarde pra incluí-la novamente no repertório. Michael disse à Diana que não ficaria bem ele cantando "Dirty Diana" (Diana suja) com ela sentada na platéia. O príncipe Charles surgiu logo em seguida e ficou curioso com o clima de intimidade que percebeu entre Michael e sua mulher.

ALIMENTAÇÃO

Michael Jackson se tornou vegetariano quando ainda era bem menino, seguindo os passos do irmão Jermaine. Michael estava acostumado a comer coisas muito gordurosas e tinha muitas espinhas. Jermaine que também sofria com problema de acne, viu seu problema diminuir consideravelmente quando passou a ser vegetariano. Michael fez o mesmo porque queria se livrar das espinhas e também emagrecer pra ter corpo de bailarino. Mais tarde surgiu nele um novo pensamento: não aceitava que algum animal tivesse que morrer pra ele se alimentar e chegou a dizer a mãe dele: "Se eu não tivesse que comer pra viver, jamais comeria". Em 1984 ele estava sob uma dieta macrobiótica rígida à base de sementes, ervas, castanha de caju e nozes. Passado alguns anos, depois de ter ficado quase doente, ele foi aconselhado a se alimentar melhor e voltou a comer carne branca entre outras coisas, sempre preferindo uma dieta saudável (embora gostasse de balas e guloseimas que normalmente as crianças adoram). Michael realmente comia pouco. Adorava melancia e tinha a meta de sobreviver fazendo apenas uma refeição diária (meta que não chegou a alcançar).

HOMOFOBIA?

Virava e mexia, alguém aparecia especulando: "será que Michael Jackson é gay?" A resposta a essa pergunta foi dada por ele próprio várias vezes: NÃO.

Mas... também já vi pessoas comentarem a respeito de uma suposta homofobia (preconceito ou aversão em relação à homossexualidade) por parte de Michael devido à criação que teve, pautada em conceitos religiosos severos. Alguns episódios revelam esse lado pouco conhecido do Rei do Pop:

*Ele estava gravando algumas músicas em um estúdio quando um amigo seu o convidou a ir ao bar mais próximo beber alguma coisa. Michael, que não ingeria bebidas alcoólicas nessa época disse que o acompanharia e tomaria um suco de laranja. O amigo então resolveu explicar que era um bar gay. Michael quase desistiu de ir, mas foi. Chegando lá estranhou o ambiente, escuro demais, mas foi ao balcão pedir seu suco. O garçon o reconhecendo, perguntou se ele era Michael Jackson. Mas Michael respondeu que "não, mas outras pessoas já me confundiram com ele". Sentou-se à mesa com seu amigo e observou o ambiente, achando que não havia nada demais ali. Relaxou. Mas quando viu dois homens se beijando ficou de queixo caído. Levantou-se na mesma hora e saiu irritado. Disse ao seu amigo, que o seguira: "Não posso acreditar naquilo! Aqueles caras estavam se beijando! Como pode isso?" E seu amigo então lhe respondeu: "Deve ser porque eles se gostam". Michael ficou indignado e disse que nunca mais pisaria num lugar como aquele novamente.

*Esse mesmo amigo certa vez levou Michael a um sexy shop. Ficaram lá vendo aqueles brinquedinhos e de repente Michael viu uma área meio escondida na parte de trás da loja. Perguntou ao amigo o que tinha lá. "Você não iria querer saber", respondeu o amigo. Michael, curioso disse que queria sim. E foi até o local pra voltar alguns segundos depois correndo e chamando o amigo pra saírem da loja. O amigo perguntou porque e Michael devolvou a mesma resposta: "Você não iria querer saber". E assim saíram. O que tinha de tão assustador na parte reservada que ficava ao fundo da loja eram artigos direcionados ao público gay.

*O próprio Michael contou essa história ao seu professor de voz: Um rapaz louro, boa pinta se aproximou dele dizendo que se sentia muito atraído e que queria passar a noite com ele. Michael então mandou o rapaz ler a Bíblia porque lá ele encontraria informações muito importantes sobre homossexualismo.

Não acho que Michael fosse preconceituoso, mas é claro que sua criação o fez ter essa visão de que "homossexualismo é errado, é contra Deus" (nas palavras do próprio Michael em 84). Acredito que ele foi abrindo sua mente, mesmo porque sempre respeitou os fãs de todos os tipos, por que não respeitaria seus fãs que eram/são gays? Ele respeitava todo mundo.

ESPÍRITO DE ELVIS

Em 1994, quando estava casado com Lisa Marie Presley, Michael ficou aborrecido com alguns comentários que leu nos tablóides, como que Elvis estaria se revirando no caixão sabendo que a filha se casara com um cara tão "bizarro" como Michael. Triste com isso e com a pulga atrás da orelha, Michael cismou de descobrir se isso poderia ser verdade; se Elvis estaria mesmo tão decepcionado com o casamento dele com sua querida filha. Um dia ele falou pra Lisa que tinha alguns amigos que era médiuns, que se comunicavam com os mortos e então, ele pretendia pedir a eles que incorporassem o espírito de Elvis Presley pra que ele pudesse perguntar se os boatos a respeito de ele estar infeliz com o casamento da filha eram verdadeiros. Lisa ficou enfurecida e disse: "Daqui a pouco vamos ter arranjar quem faça contato com o seu espírito, porque eu vou te matar se você continuar com esse assunto". Michael, surpreso disse: "Calma, era apenas uma idéia."

LATOYA NUA NA PLAYBOY

Em 1988 LaToya posou nua pra revista Playboy. Ela havia fugido de casa com Jack Gordon (oportunista de carteirinha) três dias antes de Michael mudar-se da casa dos pais (da qual ele era dono de 75% - os outros 25% pertenciam à sua mãe) em Encino pra Neverland. Apavorada ao saber da notícia, Katherine Jackson (a mãe) ligou pra Michael contando a notícia e acrescentando que LaToya havia negado a história. Mas Michael era muito esperto e já sabia de tudo. Ele resolveu investigar por conta própria e deu um jeitinho de aparecer na reunião com os caras da Playboy, que decidiria a respeito das fotos de LaToya. Com a desculpa de ver a coleção de animais de Hugh Hefner, ele fuçou a mansão do cara e flagrou a reunião. Perguntou o que estava acontecendo, enquanto os caras, nervosos, colocavam as fotos de sua irmã nas valises. Hugh e Michael discutiram sobre LaToya e então Hugh prometeu que enviaria a Michael cópias retocadas das fotos. Uma semana depois Michael recebeu as tais cópias em Neverland. Viu as fotos eperando que aquelas não seriam as publicadas na Playboy. Ficou preocupado com medo de que aquilo sujasse a imagem da família e provocasse um enfarte em sua mãe.
Queria que pelo menos cobrissem os bicos dos seis de LaToya. Ligou pra irmã exigindo que ela enviasse a prévia do layout final pra ele, pra que ele pudesse aprovar antes que fossem publicadas. Mas LaToya não fez o que ele queria. E assim, depois de um mês a Playboy saiu com LaToya nua mostrando seios mais fartos do que nunca graças aos implantes de silicone e com uma jibóia no meio das pernas. Sua mãe, Katherine e a irmã mais velha Rebbie ficaram indignadas. E Michael, furioso (principalmente porque LaToya dera uma entrevista dizendo que ele aprovara as fotos - o que era mentira) resolveu lavar as mãos e não falar mais com LaToya. Mudou seu número de telefone e não o deu a ela. Além disso deu a seguinte ordem aos membros de sua equipe: "Não quero ouvir mais nenhuma palavra sobre os peitões da minha irmã!".

PERSEGUIÇÃO

Em dezembro de 1984 a turnê da Vitória chegou ao fim. E Michael deu graças a Deus. Assim que chegou de volta em casa, em Encino, ele quis sentir um pouco de liberdade e pegou a Mercedes Benz de LaToya, saindo em disparada. Mas no portão de sua casa havia, como sempre dezenas de fãs reunidos. Quando eles viram Michael passar, correram pros seus carros e o perseguiram loucamente pelas ruas. Ele tentou despistá-los, mas não conseguiu. Depois de muito rodar, estando a poucos quilômetros da casa de Quincy Jones, a gasolina acabou. Michael, deixando o carro no meio da rua, saiu correndo a pé por vários quarteirões, com os fãs enlouquecidos indo atrás dele. Finalemente ele conseguiu chegar à casa de Quincy, onde se refugiou.

MOLEQUE PRECOCE

Quando os Jackson Five assinaram seu primeiro contrato com uma gravadora, a pequena Steeltown Records, os meninos foram a um estúdio fazer a foto de divulgação, em março de 1968. Quando eles foram posicionados para a foto, Michael que era o mais novo do grupo (tinha apenas nove anos) saiu da formação emburrado dizendo que aquilo não tinha cara de foto de divulgação e sim de álbum de família. Seu pai, Joseph (Joe) Jackson então disse a ele que fizesse do jeito dele. Michael posicionou então, cada um de seus irmãos e depois se colocou à frente, ajoelhado em uma das pernas mandando que batessem a foto. A foto ficou perfeita. "Como ele sabia daquilo, como fazer uma foto de divulgação? Ele parecia um líder experiente, como se já tivesse sido um superstar e outra vida", contou Ben Brown, excecutivo da gravadora.

O QUARTO DE MICHAEL

Saibam agora como era o quarto de Michael Jackson em "Hayvenhurst" (como é chamada a propriedade em que ele morou com os pais e irmãos nos anos 70 e 80 em Encino e onde sua mãe - e agora seus filhos - continua morando). Após uma reforma completa que Michael mandou fazer na casa no começo dos anos 80 após ter comprado a parte de seu pai (a pedido deste, que estava precisando de dinheiro), Michael tinha um quarto muito espaçoso, uma bela suíte, que era... uma bagunça! Ele queria espaço pra dançar e colocar seus livros então decidiu que não teria uma cama! Ele dormia no chão, nessa época, em um tapete verde e macio que ficava próximo à lareira. As paredes eram forradas de tecido, e em outras havia imagens de Peter Pan. Havia discos, livros, vídeos e cartas de fãs espalhados amontoados por todo canto. A empregada sofria pra manter limpo aquele quarto tão desorganizado. Na entrada do quarto havia, pra recepicionar quem lá entrasse, cinco manequins femininas: uma branca, uma índia, uma oriental e duas negras, todas bem vestidas. Michael imaginava que pudesse conversar com elas. Quando Michael pegou o macaco Bubbles pra criar, colocou no quarto um berço pra ele.

Top 20 - CLIPES: Ghosts (14ª posição)

Neste clipe feito pra essa música dançante e "maluca", Michael parece ter unido os fantasminhas de "Thriller" com a agressividade de "Bad", temperando com uma das mais belas, criativas e difíceis coreografias que já o vi dançar! Isso sem falar na criatividade e nos efeitos especiais. Um super-clipe, que não me canso de ver:

GHOSTS:



Pra assistir na íntegra a este clipe acesse:
http://michaeljacksonsemprevivo.blogspot.com/2009/10/ghosts-o-curta-metragem-completo.html

Vendo Michael como ele é!

Estou de volta e acabo de descobrir um texto de alguém que enxerga exatamente como eu, como nós.

Alguém que enxerga além das aparências, além daquilo que é externo.
Vale a pena ler o texto "Sempre chorei por Michael Jackson" escrito por uma fã de Michael chamada Solimar:

http://www.geledes.org.br/em-debate/sempre-chorei-por-michael-jackson.html

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sempre Vivo!!!


Amigos...


Vou ter que me ausentar por uma semana e por isso não vou ter como postar (não tenho notebook). Mas deixo vocês com essa linda foto do nosso Michael, e quando voltar atualizarei o blog com muito mais artigos, informações, fotos e vídeos com o intuito de fazer a minha parte pra que as pessoas possam conhecer melhor o Michael Jackson real, o homem por trás do mito, o talento que o elevou tão alto e a verdade por trás das mentiras que a mídia espalhou por tantos anos.


Conto com vocês, fãs de Michael como eu pra unidos mantermos MICHAEL JACKSON SEMPRE VIVO.


Abraços e até a próxima semana!

Por que Michael parou de dar entrevistas em 80?

No final dos anos 70 Michael dera sua última entrevista oficial.
Muita gente não entende porque ele "nunca" dava entrevistas nos anos 80, justamente na década em que se tornou o Rei do Pop.

Em primeiro lugar é bom esclarecer que ele dava uma entrevista aqui e outra ali, nos anos 80. Mas elas eram raras, curtas, e os assuntos era específicos, geralmente sobre seu trabalho.

Há uma entrevista privada, com LaToya em 83, outra do mesmo ano feita pro "Making off" do vídeo "Thriller", outra que ele aceitou dar sobre o álbum "Bad" em 87 a um canal de TV (e aproveitou pra dizer que havia muitas mentiras sendo publicadas sobre ele na mídia). Fora essas entrevistas, tenho conhecimento apenas de declarações sobre assuntos específicos...

Mas o motivo dele não querer mais dar entrevistas está em um problema de família: Quando seu pai se envolveu em uma relação extra-conjugal e teve uma filha fora do casamento ( Joh 'Vonnie Jackson - nascida em 73), e Katherine pediu o divórcio a notícia se espalhou na imprensa e em toda entrevista que dava, Michael era perguntado sobre este assunto, que era bastante traumático pra ele. Assim, ele decidiu que a partir daquele momento não daria mais entrevistas.

Mas como (talvez justamente porque ele quase não falava à imprensa) surgiram um monte de histórias loucas sobre ele, chegou a um ponto que ele se sentiu forçado a voltar a dar entrevistas, se abrir mais, e esclarecer todas aquelas histórias de câmara de oxigênio, clareamento de pele, ossos do homem-elefante, entre outras besteiras que já eram dadas como verdade.

Assim, ele deu sua primeira entrevista longa e oficial depois de 14 anos, à Oprah Winfrey, no comecinho de 1993. No final daquele mesmo ano ele foi acusado injustamente de pedofilia e a partir daí, tinha sempre que dar entrevistas e declarações pra se defender.

domingo, 16 de agosto de 2009

Um Negro Consciente - Capítulo 1: Michael e o Racismo


Foto: Michael posando para a revista Ebony (dirigida à comunidade negra), em 2007. Ele saiu na capa dessa revista várias vezes. Esta aqui foi uma seção de fotos pra uma edição comemorativa dos 25 anos do álbum mais vendido da história: "Thriller". Quando criança Michael era um menino travesso, contente, extrovertido... Pelo menos no palco e nas brincadeiras com os irmãos. Tirando o medão que sentia do pai (enérgico demais) e o fato de ter que trabalhar desde os cinco aninhos de idade, ele era uma criança normal. Nasceu e cresceu em Gary, em um bairro de negros. Usava penteado afro assim como seu pai e irmãos, ouvia música negra e seu maior ídolo era James Brown. Michael era como todo menino de sua raça.

Em nenhum momento, em nenhuma fase de sua vida (nem depois de adulto ou na difícil adolescência quando teve vergonha de sair de casa por causa das muitas espinhas que brotaram em seu rosto), EM NENHUM MOMENTO ele demonstrou ter algo contra a raça negra, ou preferir ter nascido branco. Se mostrou chateado com sua aparência como acontece com quase todo mundo. A gente sempre tem algo de que não gosta e que se pudesse, mudaria. Com Michael não foi diferente. Ele não gostava de seu nariz, que o fazia parecer com seu pai. Mas repito, ele nunca teve problemas com a sua origem, com a sua raça. Pelo contrário: tudo nele tinha ligação direta e fortíssima com a raça e a cultura negras.

Mas essa identificação com a cultura de sua raça, não o impedia de admirar o talento que independe da cor: além de James Brown, eram ídolos de Michael: Summy Davis Jr, Fred Astaire, Gene Kelly, Charlie Chaplin, Diana Ross, Elizabeth Taylor, entre outros negros e brancos, homens e mulheres, cantores, dançarinos e atores... Eles lhe serviam de inspiração.

Até hoje tem gente que diz: “Michael Jackson nunca falava sobre raça, sobre racismo, sobre ser negro”. Ledo engano. Ele falava sim! Sempre falou, naturalmente. As pessoas que acreditaram na história dele querer ficar branco, acham que este assunto era um tabu pra ele e que ele o evitava. Não é verdade.

Já na infância, Michael conheceu a história de seu ídolo Sammy Davis Jr. (contada a ele e seus irmãos por seu pai, Joseph), que fazendo um parêntese aqui, vou contar agora:
Em 1945 Sammy e sua família foram contratados pra se apresentarem em um prestigiado hotel de Las Vegas. Mas eles poderiam apenas SE APRESENTAR lá, e não ficar hospedados junto com os brancos. Aquele (e outros) hotéis não hospedavam negros. Assim, eles tiveram que ficar hospedados em uma pensão pra negros, onde funcionários do hotel ficavam. Os negros também não podiam freqüentar cassinos nem casas de shows! Não podiam misturar-se socialmente com os brancos.

Mas... com paciência, persistência e muito talento (e uma força do amigo Frank Sinatra), Sammy conseguiu, depois de anos, romper essa barreira. Graças ao seu sucesso e influência, Sammy derrubou a segregação racial que existia naquela cidade e as coisas começaram a mudar. Os negros passaram a ter direito de se hospedar nos hotéis “de brancos” e também participar da vida social onde e como bem quisessem. A partir daí, mais e mais negros foram contratados pra se apresentarem em Las Vegas.

Quando Sammy faleceu, em maio de 1990, todas as luzes da avenida principal de Las Vegas foram apagadas por dez minutos em homenagem a ele.
Já adulto, Michael contou sobre esse episódio e disse que quando os Jackson Five foram contratados pra se apresentarem em Las Vegas pela primeira vez, embora seus irmãos não estivesse muito animados em ficar “num hotél cheio de brancos”, ele ficou empolgado com a idéia. Palavras de Michael sobre este assunto:

“Mas eu queria tocar em Las Vegas. Para mim, aquilo fazia parte da tradição do show business. Naquela reunião, o pai nos disse duas coisas: primeiro, que estava tentando mostrar para todo mundo que éramos tão bons quanto The Osmonds; depois, nos contou o que tinha acontecido com Sammy Davis, o que ele tinha passado para que gente como nós pudéssemos tocar em Las Vegas. Mais que qualquer coisa, eu queria fazer parte dessa grande tradição. Para mim era importante. Era um passo gigantesco.”
(Nota do blog: The Osmonds eram um grupo de irmãos cantores, brancos).


Os Jackson Five se apresentaram em Las Vegas e foram um imenso sucesso.


Em 1990, no Tributo a Sammy Davis Jr. (com a presença do próprio, que faleceria poucos dias depois), Michael cantou uma música que compôs em homenagem a Sammy, chamada “You were there”. Já postei este vídeo aqui no blog e agora, vou postar a letra e a tradução. Pra quem não sabe, a letra fala exatamente desse episódio que narrei acima, da luta de Sammy pra que os negros tivessem os mesmos direitos dos brancos em Las Vegas. E Michael agradece por ele ter aberto esta porta aos cantores negros das gerações seguintes, como ele próprio.

Praqueles que dizem que o Michael não assumia sua negritude, reparem que ele, nessa música fala claramente como negro, se assume como negro (como aliás, sempre fez):

YOU WERE THERE
(Michael Jackson)

Letra:


You were there, before we came.
You took the hurt, you took the shame.
They built the walls to block your way.
You beat them down.
You won the day.
It wasn't right, it wasn't fair.
You taught them all.
You made them care.
Yes, you were there, and thanks to you,
There's now a door we all walk through.
And we are here, for all to see,
To be the best that we can be.
Yes, I am here...
Because you were there. Tradução: Você esteve lá, antes de nós chegarmos.
Você enfrentou a ferida, você enfrentou a vergonha.
Eles construíram paredes pra bloquear seu caminho.
Você as derrubou.
Você ganhou o dia.
Não era certo, não era justo.
Você ensinou a todos eles.
Você fez eles se importarem.
Sim, você esteve lá e graças a você,
Agora há uma porta pela qual todos nós entramos.
E nós estamos aqui pra todos verem,
Pra sermos o melhor que pudermos ser.
Sim, eu estou aqui...
Porque você esteve lá.

(Que lindo isso! Uma clara demonstração de gratidão e reconhecimento por parte do Michael, o grande Michael Jackson – que antes de tudo era humilde, sincero e grato.)

Michael sempre soube da existência do racismo. Sempre o vivenciou (embora em proporção muito menor que Sammy e outros de sua época), e sempre se posicionou CONTRA ele. Contra qualquer tipo de racismo.

Quando jovem, Michael andou saindo com Caroline Kennedy. Ele quis beijá-la. Mas ela não deixou dizendo que sua mãe (Jackeline – a quem Michael tanto admirava e deseja conhecer) ficaria muito brava se soubesse que ela havia beijado um rapaz negro. Claro que isso deixou Michael triste. Ele até chorou por isso. Mas não desistiu de conhecer Jackeline Onassis. O fato dela ser supostamente racista não o fez perder a admiração que tinha por ela. Um dia, ele a conheceu. E quando já tinha alguma intimidade com ela, contou sobre o episódio acontecido com sua filha Caroline. Jackeline ficou muito brava com a filha e respondeu que jamais diria algo assim. Enfim... Michael descobriu então, que a racista era a filha e não a mãe.

Entre as várias amizades de Michael, estava Jane Fonda. Uma vez, perguntado sobre o que ele conversava com ela, Michael respondeu: “Política, filósofos, RACISMO, o Vietnã, atuações, todos os tipos de assuntos”.

Sammy Davis abrira mesmo muitas portas. Mas havia outras por abrir e isso coube a Michael Jackson. Sair na capa de “revistas de brancos” era algo impossível. Na “Rolling Stone” então... nem se fala! Mas... Michael saiu na capa dessa revista. Demorou, mas saiu. E saiu em capas de TODAS as revistas famosas do mundo inteiro.

Outra porta a ser aberta era a da MTV. Em 1983 a popularidade de Michael era tão imensa que mais cedo ou mais tarde a emissora iria se render ao seu talento. E ele acabou mesmo arrombando as portas da MTV.

Naquela época, tudo que era feito por negros e que chegava à MTV, era posto de lado, classificado como “não-rock”. Os pesquisadores da MTV decretaram que músicas de negros não eram bem aceitas por brancos, nem mesmo por brancos que viviam em subúrbios. Quando o clipe de “Billie Jean” chegou lá, enviado pela gravadora CBS, eles a rejeitaram prontamente. Então a CBS ameaçou retirar todos os outros clipes de seus artistas de lá, caso eles não tocassem “Beat it”. Resultado: com relutância colocaram “Billie Jean” em sua programação da tarde, em meados de março.

Depois, foi a vez de "Beat it". O sucesso de Michael era tanto que ele elevou os índices de audiência da MTV. A partir daí todos os seus clipes eram exibidos lá. A MTV pagou caro pra exibir o clipe de "Thriller" em primeira mão. Daí pra frente, outros artistas negros tiveram seus clipes apresentados na emissora. Graças ao Michael com sua genialidade e sucesso!

Em meados daquele mesmo ano de 83, Michael não estava satisfeito com seus empresários, exceto seu advogado e “faz-tudo” John Branca, em quem ele confiava plenamente. (
Nota do blog: Hoje John Branca é um dos gestores dos bens de Michael, nomeado por ele em testamento).

Os empresários Ron Weisner e Freddy DeMann, brancos, haviam sido contratados por Joseph Jackson pra cuidar da carreira de seus filhos e Michael ainda estava ligado a eles e ao pai, profissionalmente. Isso o aborrecia. Mesmo porque, além de querer se desligar do pai como empresário, também estava insatisfeito com o trabalho de Ron e Freddy. Motivo: eles só falavam besteira como por exemplo achar que o disco “Thriller” venderia apenas dois milhões de cópias (Quincy Jones também concordava com isso – nessa época a relação dele com Michael também já havia desandado), querer que Michael se vestisse de Robin Hood e usasse arco e fechas no clipe de “Beat it”, além de aconselhá-lo a não participar do show “Motown 25” (em que Michael fez o passo “moonwalk” pela primeira vez ao som de “Billie Jean”).

Nesse meio tempo, Joe Jackson, também insatisfeito com os dois empresários (mas por outro motivo: Joe achava que eles estavam dando muito mais atenção à carreira-solo de Michael do que ao grupo formado por todos os seus filhos) andou dando declarações de teor racista como dizer que chegou “ao ponto de pensar que precisaria da ajuda de brancos pra lidar com a estrutura corporativa da CBS”. Freddy, um dos empresários rebateu dizendo não achar “que ele tenha um bom relacionamento com qualquer pessoa cuja pele não seja negra”.

Esse bate-boca através da imprensa foi a gota d’água pro Michael. Ele mandou John Branca demitir os dois empresários (Ron e Freddy). Mas pra não correr o risco das pessoas acharem que ele tinha as mesmas idéias racistas de seu pai, Michael, que não gostava de dar entrevistas desde alguns anos atrás (e ele tinha lá seus motivos - que outra oportuniade comentarei aqui), resolveu dar uma declaração à imprensa.
Aqui estão as palavras de Michael sobre as declarações de seu pai, que mostram claramente sua opinião a respeito de racismo e preconceito religioso:

“Não sei o que o levaria a falar algo assim. Fico de estômago embrulhado quando ouço que ele diz essa espécie de coisas. Não sei de onde ele tira essas idéias. Quanto a mim, sou daltônico. Não contrato pela cor. Contrato pela competência. A pessoa pode ser de qualquer raça ou credo, desde que eu obtenha o melhor serviço. Racismo não é o meu lema.” O próximo passo de Michael seria desligar de vez o pai de seus negócios (o que seria bem mais difícil do que ele imaginava).

No ano seguinte, Michael foi acusado de racismo porém ao contrário: não contra os brancos, mas contra os negros. Don King (também negro) ficou com raiva porque Michael, após a turnê da Vitória, declarou que não faria mais turnês com os irmãos (e ele tinha muitos motivos pra isso). Don King, que era um exibicionista de carteirinha disse ao Michael que deixar os irmãos significava não gostar de ser negro. Disse que Michael tinha que cantar com os irmãos e que mesmo seguindo carreira-solo e fazendo passos de dança maravilhosos, ele continuaria sendo um megastar negro. “Michael tem que sacar que ele é um negão” disse o promotor.

Interessante esse Don King... Então porque Michael era “negão” tinha que ficar preso eternamente ao pai e aos irmãos (profissionalmente falando)? Teria que carregar nas costas a família em toda turnê que realizasse pra divulgar SEUS discos de sucesso??? A verdade é que Michael SEMPRE foi muito generoso com toda a família. Às vezes fazia até o que não queria, ou não devia, só pra agradar a mãe e ajudar os irmãos. E isso sempre acontecia... E geralmente Michael se ferrava por causa de atitudes dos outros!


Na verdade, Michael nunca foi racista contra os brancos. Não seguiu a cartilha de seu pai. E se não era racista em relação à “outra raça”, seria muito menos em relação à sua própria raça. Naquela frase que citei acima, dita por ele em 83, fica clara sua posição quanto a isso: “Racismo não é o meu lema”. NUNCA FOI.

E é isso mesmo que ele fala na letra de “Black or white”, de 1991:
“Se você quer ser minha garota não importa se você é preta ou branca,
Se você quer ser meu amigo não importa se você é preto ou branco...”
Isso reflete o pensamento e a atitude que o Michael sempre teve quanto à questão racial. Ele SEMPRE pensou (e agiu) assim. Era “daltônico” como ele mesmo disse. Não distinguia as pessoas pela cor.

E “Black or white” é uma canção anti-racial. Mas alguns desavisados que não conhecem a história de Michael, dizem: “Quem é ele pra pregar igualdade entre as raças se ele quis ficar branco?”.

Só digo: SE INFORMEM ANTES DE VOMITAR ASNEIRAS.

Durante toda sua carreira, Michael deixou claro duas coisas quanto a isso:

Uma é que ele era totalmente contra o racismo (de qualquer tipo).
E a outra é que ele valorizava muito a raça negra, inclusive (e acredito que principalmente) por pertencer a ela.

Na introdução deste texto, postada aqui anteontem, eu comentei que Don King (promotor da turnê da Vitória) dissera que o fato de Michael ser negro o impedia de obter o reconhecimento merecido por parte do público branco.

Pois bem: em vez de se afastar da cultura negra pra agradar mais aos brancos o que Michael fez? Colocou-a com ainda mais força em seu trabalho.

Michael propagou não só a música negra fazendo-a invadir as rádios “de brancos” e a MTV como também popularizou mundialmente o “break” (dança negra de rua) que antes só era conhecida em guetos e restrita à comunidade negra.

No clipe de “Bad”, ele mostra a realidade desses guetos, tanto o lado da amizade quanto o da violência. O clipe fala da dificuldade que um jovem negro morador de subúrbio encontra ao querer estudar em uma boa escola e ter um futuro melhor, e o preconceito que sofre por parte de seus amigos do gueto quando eles percebem que ele não quer mais ter certo tipo de atitude que tinha antes (como roubar). Isso foi um fato real e o garoto foi morto pelos seus “amigos” do gueto por não querer mais fazer parte da gangue. No clipe porém, acontece um final feliz e os amigos selam a paz entre eles, ficando tudo bem. (Eu postei este clipe aqui no blog, na íntegra).

O disco todo está impregnado de cultura negra. Mas as pessoas deviam achar estranho que, enquanto Michael mergulhava cada vez mais fundo em suas origens, a cor de sua pele parecia cada vez mais clara e seu nariz mais afilado.

Mas...

Por que ele iria querer ficar branco se chegou ao topo, rompendo todas as barreiras quando tinha a pele escura?

Por que ele causaria tamanha dor à sua mãe, que ele tanto amava e de quem se orgulhava, renegando a raça dela? E ela, assim como toda a família, aceitaria esse insulto?

Se ele quisesse mesmo “deixar de ser negro” ele continuaria tão fortemente ligado à cultura dessa raça, tratando de fazê-la se expandir e ser respeitada em todo o mundo?

Em 1989 ele recebeu uma homenagem numa escola em que estudou quando criança, para alunos negros. Ele foi lá pessoalmente e ficou todo feliz e emocionado com a homenagem. Eu vi isso, no Jornal Nacional (Globo).

Se não quisesse mais ser negro, ele estaria ali pra ser lembrado da origem que ele estaria tentando apagar ou esquecer? Ele teria ido lá pra ser apresentando como negro diante da imprensa de todo o mundo?

É CLARO QUE NÃO.

A explicação pro fato de sua pele estar mais clara certamente apareceria mais cedo ou mais tarde. Mas a verdade que estava diante dos olhos de todo mundo (e muita gente, influenciada pela boataria e a mentirada dos tablóides se recusava a enxergar) era essa:

Michael Jackson NÃO estava querendo deixar de ser negro.

Ele NÃO estava renegando sua raça ou sua família.

Ele NÃO estava querendo ou fingindo ser de raça branca.

Ele NÃO estava dando as costas ao seu passado pra virar outra pessoa (se fosse assim mudaria primeiro de nome!).

Ele NÃO estava se afastando da cultura negra.

O motivo de seu nariz estar afilado NÃO era porque ele quisesse se livrar de vínculos com a raça negra.

E ele NÃO tinha nada contra os negros, MUITO PELO CONTRÁRIO.

Era isso que dava pra concluir. Pelo menos aquelas pessoas que ousaram pensar com suas próprias cabeças – após se informar bem e observar os fatos e a situação com imparcialidade – com certeza concluíram isso.

Acredito que a maioria do público, a grande maioria dos leais fãs de Michael enxergaram a verdade mesmo sem conhecer ao certo o que estava por trás daquele “branqueamento” dele. A maior parte da comunidade negra também jamais o abandonou.

Prova disso é o sucesso indiscutível que ele continuou fazendo. As vendas do disco “Bad” dispararam e ele conseguiu uma façanha inédita (que nem ele mesmo tinha conseguido antes): colocar CINCO músicas do mesmo disco em primeiro lugar nas paradas: “Bad”, “I just can’t stop loving you”, “Dirty Diana”, “Man in the mirror” e “The way you make me feel”.

Além disso sua turnê mundial bateu todos os recordes de público (e só ele próprio viria, no futuro, a superar esse recorde), levando à loucura e à histeria pessoas de todas as raças, de ambos os sexos, e de várias idades, culturas e credos pelo mundo afora .

Mas os críticos e a imprensa foram implacáveis com ele, não só por sua pele mais clara (nessa época ele estava digamos... “castanho”) mas por suas “bizarrices” (que na verdade tinham sido plantadas e eram mentiras).

Muita gente, principalmente aqueles que nunca tinham sido fãs de Michael, não o perdoavam e o criticavam duramente. Haviam negros que se sentiam traídos, desprezados e ofendidos. Mas isso porque não conseguiam penetrar o véu da aparência, da superfície, da pele. Por dentro, Michael estava cada vez mais negro.

Existe auto-racismo?

SIM. Eu mesma conheço alguns casos e vou citar um:

Dois sobrinhos de uma amiga da minha família, que agora já estão adultos, eram (e de certa forma ainda são) profundamente infelizes porque a sua mãe é negra. Eles amam a mãe, mas não a raça dela. O pai dos rapazes também não é branco. Pelo cabelo bem crespo, tudo indica que seja mulato. A pele dele é morena, mais ou menos como a de Michael Jackson no clipe de “Bad”. Naturalmente, os meninos nasceram mulatos (um é mais claro que o outro) e de cabelo “duro”. Eles odeiam ser chamados de mulatos, e mais ainda de negros. Eles corrigem: “Sou só moreno-claro!”. Quando alguém diz que se parecem com a mãe, eles ficam zangados e quando crianças, choravam e gritavam ao ouvir isso. E o pior: sempre evitaram sair com a mãe e têm vergonha dela. Se casaram cedo, com duas brancas – uma delas tem olhos azuis – e preferem freqüentar a família delas do que a deles próprios.

ISSO NUNCA ACONTECEU COM MICHAEL JACKSON.

Aliás, com ele a história era oposta: ele sempre se orgulhou da mãe, negra, muito mais do que do pai, que é mulato de olhos claros. E dizia com orgulho que era negro.

O lançamento de “Black or White” deixou claro pra todo o mundo que Michael era contra o racismo. Este vídeo, um dos melhores (senão o melhor) feitos por ele, une pessoas de TODAS as raças. A mensagem é simples e direta: somos todos humanos, independente da raça ou qualquer outra coisa. Nós não somos a nossa cor, não somos uma cor, somos PESSOAS com os mesmos direitos.

Como sempre, artistas (e dessa vez esportistas também) negros eram maioria em seus clipes do álbum “Dangerous”.

O povo continuava com a “pulga atrás da orelha”. Como ele poderia valorizar tanto a cultura negra, a dança negra, a música negra (predominante no disco, mais uma vez) e as personalidades negras (Naomi Campbell, Magic Johnson, Michael Jordan, Imã, Eddie Murphy, entre outros que participaram de seus clipes) enquanto sua pele ficava mais e mais clara?

A resposta pra isso veio finalmente no programa de Oprah Winfrey, em 1993, quando a turnê de “Dangerous” varria o mundo e mostrava a todos porque Michael era chamado de “Rei do Pop” e “O artista do Século” (inclusive ele recebeu esse prêmio no “American Music Awards” – deixando Elvis, Beatles, Sinatra, Chaplin, Marilyn Monroe e outros pra trás).

Qual é essa resposta? VITILIGO. E é desse assunto que vou tratar no próximo capítulo deste texto de três capítulos.

Mas... essa entrevista serviu pra responder a mais uma das acusações que cito na introdução: que ele não via imagens do passado.No começo do programa, Oprah exibiu imagens de Michael quando criança e ele se divertiu bastante vendo aquilo.

Cinco anos antes, em 1988, Michael fez o filme "Moonwalker"(que eu tenho e recomendo - é ótimo!!!), em que há uma abertura mostrando várias imagens de toda a carreira de Michael, inclusive uma foto em preto e branco dele quando bebê, sorrindo (e que bebê mais fofo!). Como toda a concepção do filme foi do próprio Michael, obviamente ele não somente viu, como também selecionou as fotos e imagens de sua carreira que apareceriam na abertura.

Na década atual, Michael apareceu em um especial chamado “Michael Jackson’s private home movies”, em que ele mostrava seus vídeos caseiros. Ali havia imagens dele desde criança até a época em que o especial foi feito. Os vídeos mostram Michael em casa (desde a humilde casinha em Gary até Neverland), em turnês, eventos, ou no supermercado fazendo compras e se divertindo. Michael ia vendo as imagens e as comentando. Ele estava bem, relaxado e ria de algumas situações. Não vi nenhum traço de dor ou contrariedade e muito menos vergonha nele em assistir a tudo aquilo e relembrar o passado (assista aos vídeos aqui, no final deste post).

Então... mais uma mentira derrubada!

Há pessoas que preferem não ver seu sofrido passado... Lembro que uma vez, quando lançaram um filme sobre a vida de Tina Turner, ela se recusou a assití-lo porque não queria sofrer relembrando momentos difíceis de seu passado.

Mas esse não era o caso de Michael. Ele podia não gostar de falar sobre certos assuntos (como as surras que levara do pai) que eram difíceis pra ele. Mas não tinha essa de “não ver suas imagens de quando ‘era’ negro”.

Primeiro: ele sempre as viu; podia passar um bom tempo sem ver mas virava e mexia, as estava sempre vendo.

Segundo: ele sempre foi negro, jamais deixou de ser, portanto não tinha nada a ver colocar o verbo SER no pretérito como alguns faziam!

A questão do racismo sempre incomodou Michael.

Em 2001 ele brigou com o todo-poderoso da Sony Music (ex-CBS) Tommy Mottola porque presenciou atitudes racistas por parte dele. Michael contou na época que Mottola chamou um artista contratado pela Sony de “preto gordo” (pejorativamente) e que explorava seus artistas negros e depois os colocava de lado, como fez com James Brown (maior ídolo de Michael, que estava passando por dificuldades financeiras).

Michael discursou na época contra o racismo e novamente falou como negro. Teve apoio de artistas, políticos, religiosos, da comunidade negra e de parte da imprensa, além de sua família, amigos e fãs que fizeram cartazes de Tommy Mottola de chifrinhos.

Mais uma vez Michael deixou claro a sua opinião sobre a questão do preconceito racial:

“Temos que acabar com o racismo. Racismo é muito ruim.”

Aqui está o vídeo em que ele discursa e diz aquela frase "Eu sei que sou negro". O áudio não está muito bom e o vídeo está em inglês. Ainda não o achei traduzido na íntegra:


Agora, aqui está o trechinho desse discurso que encontrei traduzido:



E pra fechar o post, o especial em que Michael mostra seus vídeos caseiros, com legendas em português:

Parte 1:




Parte 2:



Parte 3:



Parte 4:




Parte 5:




Parte 6:




Parte 7:




Parte 8:




Parte 9:



Parte 10:




Parte 11:




Parte 12:



Parte 13:






Próximo capítulo: Michael e o vitiligo (postarei em breve).



Top 20 - CLIPES: Stranger in Moscow (15ª posição)

Esse clipe em preto e branco, dessa linda e ao mesmo tempo melancólica música é um dos mais belos de Michael Jackson. Quem nunca sentiu solidão? É um bom momento pra deixar a chuva cair no rosto e lavar a alma! Linda a mensagem deste clipe. Michael disse sobre ele (e a música): "Moscow é uma cidade onde mesmo estando no meio da rua, você ainda está sozinho".

STRANGER IN MOSCOW:

Michael Jackson muçulmano?







Eu resolvi abordar esse assunto porque em um dos meus posts comentei que não acreditava que Michael tivesse se tornado muçulmano. Mas, me informando melhor e analisando as coisas de outra maneira, mudei de idéia a esse respeito. Hoje, digo que acho possível SIM que ele tenha se convertido ao Islã (ou Muçulmanismo). São muitas as evidências de que pode ser verdade.

Primeiro quero deixar claro que não tenho nada contra os muçulmanos e a sua religião. Não tenho nada contra o Muçulmanismo, o Cristianismo, o Judaísmo, o Budismo, o Hinduísmo (incluindo todas as ramificações dessas religiões) ou qualquer outra religião. Acho que todas elas buscam o mesmo Deus e procuram ensinar o amor entre os seres humanos, os seres vivos. Respeito mesmo a todas (mesmo porque eu mesma me considero uma mistura de todas elas - ou muitas delas).

Embora hoje eu não me considere pertencente a uma determinada religião, eu acredito na espiritualidade, num SER superior que cuida de tudo de acordo com suas leis de amor e justiça. E sou terminantemente contra todo tipo de preconceito, e isso inclui o preconceito religioso. Não acredito que Deus selecione pessoas pela religião que ela escolhe, ou seja, pelo caminho que ela segue pra alcançar a salvação, evolução, iluminação, nirvana, enfim...

Tudo isso pra dizer que o motivo de eu ter dito que não achava provável que Michael tivesse se tornado muçulmano não é preconceito contra o Islã. Se Michael se converteu, isso não muda NADA em relação ao meu carinho, admiração e porque não dizer AMOR por ele. Eu também nunca fui Testemunha de Jeová, nem cientologista. Portanto, pouco me importa a religão da qual meus ídolos são seguidores ou simpatizantes.

Eu vi essa notícia no Jornal Nacional (que é uma fonte séria, reconheço), em novembro de 2008 e no momento que ouvi não duvidei. Mas a notícia dizia que ele havia mudado seu nome pra Mikaeel (nome de um anjo de Alah). Porém, quando Michael anunciou sua turnê, percebi que ele não tinha mudado de nome. E quando as pessoa trocam seu nome por questões de conversão ou iniciação religiosa, elas imediatamente começam a usá-lo, a assiná-lo (não em documentos oficiais - a menos que a pessoa tire novos documentos).

Nos anúncios da turnê, promoções e etc estava lá: MICHAEL JACKSON. E isso me fez pensar que talvez ele fosse apenas simpatizante do Islã (e isso eu já sabia que ele era há vários anos) e que pudesse ter participado de alguma cerimônia que confundiram com conversão. Quando vi o atestado de óbito dele, estava lá seu nome de nascimento, do mesmo jeitinho. Bom, ele não mudara de nome oficialmente, legalmente, artisticamente... enfim. Talvez a mudança tenha ocorrido apenas no campo religioso/espiritual. Mas foi isso que me fez duvidar da notícia de sua conversão. O fato de ter saído em tablóides (nada confiáveis) também contribuiu com a dúvida.

Mas... juntei algumas peças:

- A notícia TAMBÉM saiu em fontes sérias.
- Amigos de Michael confirmaram.
- Jermaine Jackson deu a entender que a notícia era verdadeira.
- Fotos de Michael vestido como muçulmano surgiram na imprensa.
- Ele estava mesmo ligado à Nação do Islã (fato confirmado pela assistente/secretária/babá e - ao que tudo indica sua última namorada/amante - Grace Rwaramba e pelo biógrafo Randy Taraborrelli, entre outras pessoas diretamente ligadas ao Michael).
- Michael recebeu apoio dessa facção do Islamismo quando foi acusado de pedofilia pela segunda vez, em 2003. Ele que já já via o Islã com bons olhos, a aceitou. A Nação do Islã é basicamente voltada pra muçulmanos negros.
- Ele morou com os filhos no Bahrein, país onde a maioria das pessoas segue o islamismo sunita (78% da população).
- Ele deu bastante dinheiro pra construção de uma mesquita. E ao que parece Michael não era de dar dinheiro pra religiões a menos que ele pertencesse a elas. Afinal, só contribuiu financeiramente com as Testemunhas de Jeová enquanto fazia parte daquela religião.
- O pai de Michael declarou que seu filho mais famoso iria revelar na época do começo de seus novos shows que havia se convertido ao Islã, assim como Jermaine havia feito muitos anos antes. Embora Joseph Jackson não seja uma pessoa admirável, que eu saiba duas coisas ele não é: ladrão e mentiroso.
- Jermaine sempre teve uma influência sobre o Michael. Ele costumava ouvir este irmão em certas questões. Michael se tornou vegetariano seguindo exemplo de Jermaine, no final dos anos 70 ou comecinho dos 80.
- Fotos de Michael usando uma burca surgiram na internet (ela está aqui, no topo deste post junto com outras fotos de Michael que mostram sua clara ligação ao Islã). Essa foto serviu pra um biógrafo mal intencionado sustentar sua historinha ridícula de que Michael era um tarado gay que saia vestido de mulher à caça de homens.

Sobre este assunto tenho algumas coisas a dizer:


Primeiro: Michael não estava exatamente "vestido de mulher". Ele se vestiu assim pra ir ao deserto. O sol é muito quente lá e todos sabem que Michael tinha problemas com o sol, problemas sérios de pele. Ele cobriu o corpo com uma burca e muitos homens fazem o mesmo quando vão ao deserto.

Segundo: Se todo homem que por qualquer motivo se disfarça de mulher for gay, acho que temos poucos machos no mundo. O político falecido Leonel Brizola fugiu do Brasil vestido de mulher na época da ditadura. Então ele era gay por isso??? Clarooo que não!
Encontrei também uma música cantada por Michael chamada "Give thanks to Alah":
Give thanks to Allah,
for the moon and the stars
prays in all day full,
what is and what was
take hold of your iman
dont givin to shaitan
oh you who believe please give thanks to Allah.
Allahu Ghefor Allahu Rahim Allahu yuhibo el Mohsinin,
hua Khalikhone hua Razikhone whahoa ala kolli sheiin khadir
Allah is Ghefor Allah is Rahim Allah is the one who loves the Mohsinin,
he is a creater, he is a sistainer and he is the one who has power over all.
Give thanks to Allah,
for the moon and the stars
prays in all day full,
what is and what was
take hold of your iman
dont givin to shaitan
oh you who believe please give thanks to Allah.
Allahu Ghefor Allahu Rahim Allahu yuhibo el Mohsinin,
hua Khalikhone hua Razikhone whahoa ala kolli sheiin khadir
Allah is Ghefor Allah is Rahim Allah is the one who loves the Mohsinin,
he is a creater, he is a sistainer and he is the one who has power over all.

Bom... aqui eu tenho, na íntegra, uma entrevista com o irmão de Michael, Jermaine Jackson. Jermaine é muçulmano e não mudou de nome (o que mostra que esta mudança não é obrigatória, mas opcional). Ele também não abandonou a carreira em prol da religião como fez o cantor Cat Stevens, que hoje se chama Yusuf Islam. Outros artistas e esportistas se tornaram muçulmanos, e entre eles alguns mudaram seus nomes, outros não.

Aqui está Jermaine com trajes muçulmanos e logo abaixo, a entrevista de janeiro de 2009 na qual ele fala de sua conversão e também da ligação de Michael com o Islã:



Quando e Como você começou sua jornada na direção do Islã?

Foi em 1989 quando eu, junto com minha irmã, fizemos um tour por alguns países do Oriente Médio. Durante nossa estada em Bahrein nós fomos recebidos calorosamente. Lá eu encontrei algumas crianças e bati um papo com elas. Eu coloquei certas perguntas para eles e elas me fizeram suas perguntas inocentes. Durante o curso dessa interação, elas me perguntaram sobre minha religião. Eu disse a elas, “Eu sou cristão.” Eu perguntei a elas qual era sua religião. Uma onda de serenidade tomou conta delas. Elas responderam em uma única voz: Islã. Eu fiquei abalado interiormente por suas respostas entusiasmadas. Então elas começaram a me falar sobre o Islã e estavam me dando muita informação, considerando suas idades. O tom de suas vozes revelava que elas tinham muito orgulho do Islã. Foi assim que eu comecei a caminhar na direção do Islã.
Uma curta interação com um grupo de crianças no final das contas me levou a ter longas conversas sobre o Islã com eruditos muçulmanos. Uma grande agitação tomou conta do meu pensamento. Eu fiz uma tentativa fracassada para me consolar de que nada tinha acontecido, mas eu não podia mais ocultar de mim mesmo que em meu coração eu tinha me convertido ao Islã. Eu fiz essa revelação primeiro para o amigo da minha família, Qunber Ali. O mesmo Qunber Ali conseguiu me levar a Riyadh, capital da Arábia Saudita. Até aquele momento, eu não sabia muito sobre o Islã. Dali, na companhia de uma família saudita, eu prossegui para Meca para realizar a “Umrah” [Um tipo de peregrinação menor realizada em Meca]. Lá eu tornei público pela primeira vez que eu tinha me tornado muçulmano.

Quais foram os seus sentimentos após proclamar que era muçulmano?
Ao abraçar o Islã, eu senti como se tivesse nascido de novo. Eu encontrei no Islã as respostas que eu não consegui encontrar no Cristianismo. Particularmente, só o Islã me forneceu resposta satisfatória para a questão relacionada ao nascimento de Cristo. Pela primeira vez eu estava convencido sobre a religião em si. Eu oro para que meus familiares possam apreciar esses fatos. A minha família é seguidora daquele culto do Cristianismo que é conhecido como Testemunha de Jeová. De acordo com seu credo, apenas 144.000 homens finalmente se qualificarão para entrar no paraíso. Como assim? Essa sempre foi uma crença desconcertante para mim. Eu fiquei surpreso em saber que a Bíblia foi compilada por muitos homens, particularmente sobre um volume manuscrito pelo Rei James. Eu me pergunto como um homem compila um diretório e depois o atribui a Deus, mas não cumpre totalmente suas instruções. Durante minha estada na Arábia Saudita eu tive a oportunidade de comprar um cassete do outrora cantor pop britânico e atual pregador muçulmano, Yusuf Islam (ex-Cat Stevens). Eu também aprendi muito através dele.

O que aconteceu quando você voltou para os EUA após abraçar o Islã?
Quando eu retornei aos EUA, a mídia americana orquestrou uma propaganda infame contra o Islã e os muçulmanos. As fofocas sobre mim correram soltas e realmente perturbaram o meu sossego. Hollywood estava totalmente determinada a difamar os muçulmanos. Eles estavam sendo retratados como terroristas. Há muitas coisas sobre as quais há consenso entre o Cristianismo e o Islã, e o Alcorão apresenta Cristo como um Profeta virtuoso. Então, eu me pergunto, como a América cristã faz alegações infundadas contra os muçulmanos?
Isso me deixou triste. Eu tomei a decisão de que eu faria o melhor para dissipar a imagem errônea dos muçulmanos, retratada pela mídia americana. Eu não tinha a menor idéia de que a mídia americana não digeriria a notícia de minha aceitação do Islã e faria tamanho alvoroço. Era completamente contra todas as alegações amplamente divulgadas sobre liberdade de expressão e liberdade de consciência. A hipocrisia da sociedade americana ficou bem clara para mim. O Islã me desenredou muitas complicações. De fato, eu passei a pensar em mim mesmo como um ser humano completo, no sentido literal da palavra. Após me tornar muçulmano, eu senti uma enorme mudança em mim. Eu descartei tudo que era proibido no Islã. Isso tornou as coisas difíceis para a minha família também. Em resumo, a família Jackson veio abaixo completamente. Surgiram cartas ameaçadoras, que intensificaram ainda mais as preocupações de minha família.

Que tipo de ameaças?
Bem, elas me diziam que eu tinha alimentado a animosidade da sociedade e cultura americanas, e que ao entrar no Islã eu tinha me privado do direito de conviver com os outros. NÓS faremos a vida se tornar insuportável para você na América, e assim por diante. Mas eu confesso que minha família é liberal. Nós temos tido consideração por todas as religiões. Nosso pais nos ensinaram dessa forma. Portanto, eu posso dizer que a família Jackson desfruta de relações amigáveis com pessoas de quase todas as religiões. É como resultado daquele treinamento que eu tenho sido tolerado por eles até agora.

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(SOBRE MICHAEL:)

Qual foi a reação de seu irmão Michael Jackson?
Eu testemunho o fato de que, até onde eu saiba, Michael Jackson nunca disse nada depreciativo contra os muçulmanos. Suas canções, também, dão uma mensagem de amor pelos outros. Nós aprendemos de nossos pais a amar os outros. Apenas aqueles que têm interesse pessoal fazem alegações contra ele. Se pôde haver um horrível alvoroço contra mim quando eu me tornei muçulmano, por que não pode acontecer o mesmo com Michael Jackson? Mas, até agora, a mídia não o submeteu a críticas severas, embora ele seja ameaçado por estar de alguma forma mais próximo do Islã. Mas quem sabe o que poderia acontecer se Michael Jackson abraçasse o Islã?


Foi dito antes que Michael Jackson era contra os muçulmanos, então houve rumores de que ele tinha se tornado muçulmano. Qual é a verdadeira história?
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Quais são as opiniões dos seus outros familiares a seu respeito?
Quando eu voltei para a América meu irmão já tinha ouvido a notícia de minha conversão ao Islã. Minha mãe é uma mulher religiosa e civilizada. Quando eu cheguei em casa ela me fez apenas uma pergunta, “você tomou essa decisão de forma repentina ou é o resultado de um questionamento longo e profundo?” “Eu decidi após pensar muito a respeito,” eu respondi. Permita-me dizer que nós somos conhecidos como uma família religiosa. O que quer que possuamos, é devido às bênçãos de Deus. Então por que não devemos ser gratos a Ele? É por isso que participamos de forma ativa em instituições de caridade. Nós despachamos medicamentos para países africanos pobres através de avião especial. Durante a guerra da Bósnia, nosso avião estava envolvido no suprimento de auxílio aos afetados. Somos sensíveis a essas coisas porque testemunhamos a mais profunda pobreza. Costumávamos morar em uma casa que tinha uns poucos metros quadrados.

Você alguma vez discutiu sobre o Islã com sua irmã Janet Jackson?
Como outros membros de minha família, a minha conversão repentina ao Islã foi uma grande surpresa para ela. No começo, ela estava preocupada. Ela tinha em sua mente apenas que os muçulmanos são poligâmicos, que eles têm até quatro esposas. Quando eu expliquei essa permissão concedida pelo Islã com referência ao estado atual da sociedade americana, ela ficou satisfeita. É fato que a promiscuidade e a infidelidade são muito comuns na sociedade ocidental. Apesar do fato de serem casados, os homens ocidentais se envolvem em relações extra-conjugais com diversas mulheres. Isso tem causado uma decadência moral devastadora naquela sociedade. O Islã protege a estrutura social dessa destruição.
De acordo com os ensinamentos islâmicos, se um homem é emocionalmente atraído por uma mulher, ele deve dar a essa relação um formato legal e honrado ou então se contentar com apenas uma esposa. Por outro lado, o Islã determinou muitas condições para o segundo casamento, de modo que eu não acho que um muçulmano comum possa atender a essas condições do ponto de vista financeiro. Em torno de 1% dos muçulmanos no mundo islâmico têm mais de uma esposa. Na minha opinião, as mulheres na sociedade islâmica são como uma flor bem protegida que está segura dos olhares penetrantes dos observadores. Enquanto a sociedade ocidental está destituída de visão para apreciar essa sabedoria e filosofia.

Quais são os seus sentimentos espontâneos quando você olha para uma sociedade muçulmana?
Para o interesse maior da humanidade, a sociedade islâmica oferece o lugar mais seguro nesse planeta. Veja o exemplo das mulheres. As mulheres americanas se vestem de uma maneira que tenta os homens ao assédio. Mas isso é impensável em uma sociedade islâmica. Além disso, pecados e vícios correntes têm desfigurado a estrutura moral da sociedade ocidental. Eu acredito que se existe algum lugar onde a humanidade ainda é visível, não pode ser nenhum outro que uma sociedade islâmica. Chegará um tempo em que o mundo será obrigado a aceitar essa realidade.

Qual é a sua opinião sobre a mídia americana?
A mídia americana está sofrendo de contradições. Veja o exemplo de Hollywood. O status de um artista é medido tendo em vista o modelo de seu carro, o padrão do restaurante que ele visita, etc. É a mídia que leva alguém do pó aos céus. Eles não consideram o artista como um ser humano. Mas eu encontrei muitos artistas no Oriente Médio. Eles não têm arrogância.
Veja a CNN e o quanto eles exageram sobre algumas notícias, a ponto de parecer que nada mais aconteceu. As notícias do incêndio nas florestas da Flórida receberam uma ampla cobertura, dando a impressão de que o mundo todo estava em chamas. De fato, uma pequena área foi afetada por aquele incêndio.
Eu estava na África quando uma explosão ocorreu em Oklahoma City. A mídia, sem qualquer prova, começou a mencionar o envolvimento de muçulmanos naquela explosão. Depois descobriu-se que o sabotador era um CRISTÃO!!! Nós podemos chamar essa atitude da mídia americana de ignorância deliberada.

Você consegue manter um elo entre sua personalidade islâmica e a cultura de sua família?
Por que não? Esse elo pode ser mantido para o empreendimento de boas coisas.

Após se tornar muçulmano você encontrou Muhammad Ali?
Muhammad Ali é amigo de nossa família. Eu o encontrei diversas vezes, após abraçar o Islã. Ele tem fornecido orientação muito útil sobre o Islã.

Você visitou a mesquita Shah Faisal em Los Angeles?
Sim, claro! É uma bela mesquita. Eu estou interessado em construir uma mesquita semelhante na área de Falise porque não existem mesquitas nessa área e a comunidade muçulmana não tem recursos suficientes para comprar uma terra para uma mesquita naquela área abastada. Se Deus quiser, eu o farei.
Sem dúvida ela tem financiado livremente os projetos para mesquitas. Mas essa mídia americana não poupa nem mesmo a Arábia Saudita; ela propaga notícias muito estranhas sobre esse país. Quando eu visitei a Arábia Saudita pela primeira vez eu tinha a impressão de que só encontraria habitações de barro e uma rede de comunicações muito pobre. Mas quando eu cheguei lá, para minha grande surpresa, eu encontrei o país mais belo do mundo culturalmente falando.

Quem tem influenciado você, no que diz respeito ao Islã?
Muitas pessoas tem me impressionado. Mas o fato é que me volto primeiro para o Alcorão Sagrado e não corro o risco de ser desviado do caminho. Entretanto, existem muitos eruditos islâmicos de quem se pode ter orgulho. Se Deus quiser, eu planejo ir à Arábia Saudita com minha família para fazer Umrah.

Sua esposa e filhos são muçulmanos também?
Eu tenho sete filhos e duas filhas que, como eu, são totalmente voltados para o Islã. A minha esposa continua estudando o Islã. Ela insiste em ir à Arábia Saudita. Eu confio que, Insh’Allah [se Deus quiser], ela em breve entrará no Islã. Que Deus Todo-Poderoso nos dê coragem e perseverança para permanecer em sua verdadeira religião, o Islã. (Amin)

Observações minhas:

*Esse é o maior problema da maioria das religiões no meu ver: quando uma pessoa pertence uma uma determinada religião, acha que aquela é a "verdadeira religião" ou a " religião de Deus", como se o Pai do Céu tivesse fundado alguma instituição religiosa nessa Terra!

*Jermaine tem razão quanto a isso: se com ele a mídia foi tão dura e ele sofreu preconceitos e ameaças por se tornar muçulmano, imagina então com Michael Jackson! Por isso acredito que Michael possa ter se convertido, mas estava esperando o momento propício pra declarar isso publicamente. Por isso Jermaine não confirmou a conversão do irmão, mas muito menos desmentiu.

*As críticas de Jermaine à imprensa mostram os motivos de a mídia ter dito recentemente que Jermaine teria escrito um livro falando mal de Michael. Na verdade Jermaine jamais escreveu ou falou algo que prejudicasse a reputação do irmão. E isso está claro nesta entrevista em que vemos como ele defendia Michael, mostrando um grande carinho por ele.

*QUE FIQUE BEM CLARO: ESTE POST NÃO TEM O INTUITO DE PROPAGAR O MUÇULMANISMO OU QUALQUER RELIGIÃO. É APENAS A ENTREVISTA QUE REFLETE A OPINIÃO DE JERMAINE JACKSON SOBRE A CRENÇA QUE ESCOLHEU E AS EXPERIÊNCIAS PELAS QUAIS PASSOU APÓS SUA CONVERSÃO. E EU ACHEI JUSTO COLOCÁ-LA AQUI NA ÍNTEGRA, JÁ QUE A ENCONTREI NA ÍNTEGRA.


Quem é ignorante dos serviços da Arábia Saudita para a causa gloriosa do Islã?
No caminho de volta para a América, eu trouxe vários livros da Arábia Saudita. Michael Jackson me pediu alguns desses livros para estudar. Antes disso sua opinião era influenciada pela propaganda da mídia americana contra o Islã e os muçulmanos. Ele não era hostil ao Islã, mas também não tinha uma disposição favorável em relação aos muçulmanos. Mas depois de ler esses livros, ele ficava quieto e não dizia nada contra os muçulmanos. Eu acho que talvez o impacto do estudo do Islã o tenha feito desviar seus interesses de negócios na direção de negociantes muçulmanos. Agora ele tem participação em pé de igualdade com o príncipe bilionário saudita Waleed bin Talal em sua empresa multinacional.

Vídeo: A verdade por trás das mentiras

Aborrecida em ler tantas mentiras logo após o falecimento de Michael, criei um vídeo pro youtube que é o primeiro de uma série que pretendo fazer pra ajudar a esclarecer muitas coisas a respeito do REI DO POP:




Muitos desses assuntos (talvez todos) já abordei aqui no blog, em posts diferentes. Aqui, no vídeo, eu os juntei e acrescentei fotos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Michael Jackson - Um Negro Consciente (introdução)


Michael Joseph Jackson chegou ao planeta Terra NEGRO em 29 de agosto de 1958 e dele partiu NEGRO em 25 de junho de 2009.Mesmo com a maior parte de seu corpo tomada por uma doença chamada vitiligo (que destrói a pigmentação da pele), ele não trocou de raça. Isso é algo impossível. Michael continuou sendo negro no sangue, na alma, na raiz. E não pensem que ele se ofenderia se lesse isso.

Mesmo agora depois que ele se foi, vejo em vários sites, blogs e até nos papos por aí pessoas com a seguinte dúvida: Michael Jackson se considerava negro ou branco? Eu respondo com absoluta certeza: ele se considerava negro, ou melhor, não apenas “se considerava” como SABIA que era negro e achava ridículo esse tipo de questionamento. Vou colocar aqui as palavras dele, que não me deixam mentir:

“Eu sou um negro americano. Eu sou orgulhoso de minha raça, sou orgulhoso de quem eu sou. Tenho muito orgulho e dignidade (...). Quando as pessoas inventam histórias de que eu não quero ser o que eu sou, isso me machuca”. Ele disse isso visivelmente emocionado no começo de 1993, numa entrevista à Oprah Winfrey (a postei aqui no blog – em texto com os trechos principais).
Eu sei qual é a minha raça, eu sei que eu sou negro”. Isso ele disse em um discurso sobre racismo em 2001, em tom de desabafo pelas mentiras da imprensa em relação a ele.

Esse tipo de questionamento ridículo só existe por culpa da imprensa sensalionalista e maldosa.

Durante anos e anos muitas mentiras foram plantadas por tablóides. Especulações surgiram aos montes. Histórias absurdas foram inventadas, vendidas e aceitas como verdade! Uma delas é essa que vou comentar detalhadamente a partir de agora.

Quem não se cansou de ouvir ou ler afirmações/acusações como essas?

"Michael Jackson não quer ser negro".
"Michael Jackson renegou a sua raça".
"Michael Jackson finge ser branco e passou a acreditar ser branco".
"Michael Jackson se afastou da família e a renegou por ser negra".
"Michael Jackson tomou/usou remédios pra clarear a pele".
"Michael Jackson fez plásticas pra remover qualquer vestígio da raça negra".
"Michael Jackson não gosta de negros".
"Michael Jackson não vê mais os vídeos e fotos de quando era negro".

Frases assim pipocavam na imprensa, nas rodas de amigos, em todo lugar que se falasse de música ou mais especificamente de Michael Jackson. As pessoas iam passando isso pra frente, e isso passou a ser visto como uma verdade.

Pra piorar a situação, Michael dava raríssimas entrevistas nos anos 80. E quando dava era pra falar de seu trabalho. Mas, vale lembrar que numa entrevista de 87, sobre o álbum “Bad” (postei em vídeo essa entrevista aqui no blog) ele disse pras pessoas não acreditarem no que a imprensa andava dizendo dele, porque tudo aquilo era mentira. Mas a entrevista foi pouco divulgada. Já as mentiras... essas correram o mundo e entraram nas mentes das pessoas (inclusive na minha, por um curto período felizmente).

Em 1984 o promotor da turnê da Vitória (realizada por Michael com seus irmãos), Don King disse ao Michael que embora ele vendesse mais que Elvis e Beatles, “eles” (os brancos) jamais reconheceriam essa realidade pelo fato dele ser negro. Michael não aceitava isso e queria mostrar o contrário.

Ao ter uma reação do tipo “veremos” a essa frase de Don King, Michael quis mostrar pro mundo que um cara negro poderia sim, ser reconhecido pelos brancos (e por todos). Ele quis obviamente se mostrar como um negro que chegou ao topo; e ele lutou pra ter esse reconhecimento (que conseguiu).

Alguma pessoa em sã consciência acharia possível que ele fosse indigno o suficiente pra aceitar este preconceito? Sim, porque querer “virar branco” pra ser aceito seria concordar que só os brancos podem.

Olhando o histórico do Michael desde a infância, vemos claramente que ele jamais aceitaria isso. Esse tipo de conformismo não combinava com ele. Michael jamais viraria um puxa-saco da cultura branca e das pessoas brancas só pra ser aceito. Ele queria direitos iguais pra todas as raças. Por isso jamais se rebaixaria a ponto de renegar sua própria raça.

Hoje vejo como aquela história de que ele queria “virar branco” é ridícula! Mas a mídia é poderosa e, com disse o Michael: “se você ouve uma mentira repetidas vezes, acaba acreditando nela”.

Eu li a biografia mais respeitada e bem feita do Michael (estou recomendando-a aqui neste blog). Eu assisti e li todas as entrevistas dadas pelo Michael e muitas dadas por pessoas que o conheceram diretamente (a maioria delas intimamente). Eu acompanho a carreira desse artista e leio tudo que posso sobre ele desde que eu era uma menina (ok, já passei dos 30). De 86 pra frente, leio e analiso tudo que sai a respeito dele. Em 87, quase acreditei na mentira. Mas enxerguei a verdade porque já sabia somar 2+2.

Juntando toda essa informação que busquei ao longo de anos – na verdade décadas – me atrevo a ir fundo nesse assunto e apresentar provas contundentes de que todas aquelas frases que citei lá em cima a respeito de Michael não assumir sua negritude, renegar a raça, virar branco e blá-blá-blá são MENTIRAS fabricadas pra vender jornais (já que ele não dava entrevistas e não falava muito de si mesmo, resolveram inventar histórias estapafúrdias sobre ele – infelizmente funcionou).

Vou dividir o texto em três capítulos:1 – Michael e o racismo.
2 – Michael e o vitiligo.
3 – Michael e a África.


Tem muita gente por aí querendo derrubá-lo (mesmo agora sem ele estar aqui!) e inventando mentiras. Por isso estou aqui pra defende-lo e mostrar A VERDADE. Essa é a função de seus fãs agora: zelar pela verdade e pelo respeito à memória do nosso querido e eterno Rei do Pop.

Todos que lerem isso aqui e quiserem copiar este texto em seus sites, blogs, grupos, orkut, twitter, facebook etc e/ou enviar pros seus contatos de e-mail, fiquem à vontade. Agradeço de coração, porque o Michael merece e acredito que isso é o mínimo que podemos fazer por ele.

(Vou postar o primeiro capítulo no próximo domingo – depois de amanhã).