segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Discurso de Michael Jackson sobre paternidade, em 2001 na Universidade de Oxford

Vocês provavelmente não estão surpresos em ouvir que eu não tive uma infância idílica. A tensão que existe na minha relação com meu pai é bem documentada. Meu pai é um homem duro, e pressionou bastante a mim e a meus irmãos, desde a tenra idade, para sermos os melhores artistas que pudéssemos ser.



Ele tinha muita dificuldade em mostrar afeição. Ele nunca disse que me amava de verdade. E também nunca me elogiava. Se eu fizesse um grande show, ele dizia que era um bom show. E se eu fizesse um show legal, ele me dizia que tinha sido um show muito ruim. Ele parecia tentar acima de tudo fazer de nós um sucesso comercial. E nisso era mais do que adepto.

Meu pai era um empresário genial e meus irmãos e eu devemos nosso sucesso profissional em uma medida menor à forma dura com que ele nos pressionou. Ele me treinou como um showman e, sob a orientação dele, eu não poderia cometer erro algum.



Mas o que eu realmente queria era um pai. Eu queria um pai que me mostrasse amor. E o meu pai nunca fez isso. Ele nunca disse, "Eu amo você" me olhando nos olhos, ele nunca brincou comigo, nunca me carregou nas costas, nunca jogou um travesseiro em mim.


Mas eu me lembro uma vez quando eu tinha mais ou menos quatro anos de idade que houve um pequeno carnaval e ele me pegou e me pôs em cima de um pônei. Foi um gesto pequeno, provavelmente algo que ele tenha esquecido cinco minutos depois. Mas por causa desse momento, eu tenho um lugar especial em meu coração para ele. Por que é assim que as crianças são. As pequenas coisas significam muito para elas, e para mim, esse momento especial significou tudo. Eu só tive essa experiência única, mas me fez realmente sentir muito diferentemente com relação a ele e ao mundo.


Mas agora eu também sou pai, e um dia eu estava pensando em meus filhos Prince e Paris, e em como eu queria que eles pensassem em mim quando crescessem. Para ter certeza, eu gostaria que eles se lembrassem do quanto eu os quis comigo em qualquer lugar que eu fosse, no quanto eu queria tentava colocá-los em primeiro lugar, incluindo meus álbuns e meus concertos.


Mas também há desafios na vida deles. Pois meus filhos são perseguidos por paparazzi, eles não podem sempre ir a um parque ou cinema comigo. Então, e se quando eles crescerem e se sentirem ressentidos comigo e pelas escolhas que fiz e que afetaram a juventude deles? "Por que não tivemos uma infância comum como todas as outras crianças?" Eles podem perguntar.


No momento, eu rezo para que meus filhos me dêem o benefício da dúvida. Que eles digam, "Nosso papai fez o que pôde para nos o melhor nas circunstâncias únicas que ele enfrentou. Ele pode não ter sido perfeito, mas ele foi um homem amoroso e decente que tentou nos dar todo o amor do mundo!"


Eu espero que eles sempre foquem nas coisas positivas, nos sacrifícios que eu dispostamente fiz por eles, e não criticar as circunstâncias sacrificantes que podem ter sido colocadas sobre eles pelos erros que eu tenha cometido e que certamente continuarei cometendo enquanto os crio. Pois todos nós fomos um dia filhos de alguém e sabemos que apesar dos melhores planos e esforços, erros continuarão ocorrendo. Isso é ser humano.


E quando eu penso nisso, no quanto eu espero que meus filhos não me julguem de uma forma desfavorável, e que perdoem minhas ausências, e sou forçado a pensar em meu próprio pai, e apesar de parte de mim ter negado isso por anos eu tenho que admitir que ele deve ter me amado. E ele me amou, e eu sei disso.


Havia pequenas coisas que mostravam isso. Quando eu era um garoto eu adorava doces - todos nós adorávamos. Minha comida favorita eram donuts brilhantes, e meu pai sabia disso. Então, toda semana eu descia de manhã e na cozinha havia um saco cheio deles - sem notas, sem explicações - apenas os donuts. Era como presente do Papai Noel. Às vezes, eu pensava em ficar acordado até mais tarde só para vê-lo colocando-os lá, como um Papai Noel; eu não queria arruinar a magia, por medo de que nunca mais acontecesse de novo.


Meu pai tinha que deixá-los ali de noite para que ninguém o visse fazê-lo. Ele tinha medo das emoções humanas, ele não entendia ou sabia como lidar com elas. Mas sabia sobre os donuts.


E quando eu abri minha memória outras lembranças apareceram rápido, lembranças de outros pequenos gestos, no entanto eram incompletas, mas mostravam que ele fez o que ele podia.


Então essa noite, em vez de focar nas coisas que meu pai não fez, eu quero focar nas coisas que ele fez, e em seus desafios pessoais. Eu quero parar de julgá-lo.


Eu comecei a refletir no fato de que meu pai cresceu no Sul, numa família muito pobre. Ele cresceu durante a época da Depressão, e seu próprio pai, que se esforçou para alimentar seus filhos, mostrou pouca afeição por sua família e criou meu pai e meus tios com punho de aço. Quem poderia imaginar como era ser criado por um negro pobre no Sul, roubado de sua dignidade, privado de esperança, batalhando para se tornar um homem num mundo que via meu pai como um subordinado.


Eu fui o primeiro artista negro a estrelar na MTV e eu lembro como isso era grande, e ainda o é. E foi nos anos 80!


Meu pai se mudou para Indiana e tinha uma família grande, trabalhando longas horas como metalúrgico, um trabalho que adoece os pulmões e torna o espírito humilde, tudo para sustentar sua família. Será que dá para entender o quanto ele achou difícil expôr seus sentimentos? Seria mistério que ele tenha endurecido seu coração, que ele erguido muralhas emocionais? Que outra escolha um homem tem quando sua vida é uma batalha a ser vivida? E o mais importante, seria difícil imaginar o porque dele ter pressionado tanto seus filhos para serem artistas bem sucedidos para que pudessem serem poupados de uma vida que ele sabia ser de indignidade e pobreza? Eu comecei a ver até mesmo a rispidez de meu pai como um tipo de amor, um amor imperfeito, para ser mais exato, menos que amor. Ele me pressionou por que me amava. Por que não queria que ninguém menosprezasse seus filhos.


E agora, com o tempo, em vez de amargura eu sinto benção. No lugar de raiva, eu encontrei absolvição. E no lugar de vingança, eu encontrei reconciliação. E minha fúria inicial foi vagarosamente dando lugar ao perdão.


Quase uma década depois, eu fundei um centro de caridade chamada "Heal the World". O título era algo que eu senti dentro de mim. Era pequeno, como Shmuley depois me mostrou que essas palavras formavam a pedra angular da profecia do Velho Testamento.


Se eu realemnte acredito que possamos curar esse mundo crivado de guerra, ódio e genocídio mesmo nesses dias? E se eu realmente acho que possamos curar nossas crianças, as mesmas crianças que entram em suas escolas com armas e cheios de ódio atiram em seus colegas como fizeram em Columbine; nossas crianças que lincham uma criancinha até a morte como a trágica história de Jamie Bulger ( assassinado na Inglaterra por dois garotos de 10 anos)? Claro que eu acredito, ou eu não estaria aqui esta noite. Mas tudo começou com perdão. Pois para curar as crianças nós primeiro temos que nos curar. E para curar nossas crianças, nós primeiro temos que curar a criança dentro de cada um de nós.


E como adulto, e como pai, eu percebo que eu não posso ser um ser humano completo, e nem um pai capaz de amar totalmente e incondicionalmente até exorcizar todos os fantasmas da minha própria infância.


E é isso o que eu estou pedindo para todos nós essa noite. Viva o Quinto dos Dez Mandamentos. Honrar pai e mãe e não julgá-los. Dar a eles o benefício da dúvida. Entender que eles tiveram suas próprias batalhas, suas próprias dores, seus próprios traumas, e ainda assim fizeram o melhor que puderam.


Por isso perdoei meu pai, e parei de julgá-lo. Eu quis perdoá-lo por que eu queria um pai e esse é o único que eu tenho. Eu queria tirar o peso do meu passado dos meus ombros, e ainda quero ser livre para ter uma relação com meu pai pelo resto da minha vida, sem o estorvo dos 'duendes' do passado.


Shmuley e eu, estamos comandando essa iniciativa essa noite, somos membros da Comunidade Negra e Judaica, ambas confrontaram horrores e atrocidades através de nossas histórias. Como nossas comunidades perdoaram os horrores sofridos por nós sem no entanto esquecê-los? Por apenas lembrar. Passamos ao longo de nossas estórias. Mas também nos erguemos dessas estórias. Num mundo cheio de ódio, ainda ousamos ter esperança. Num mundo cheio de raiva, ainda ousamos consolar. Num mundo cheio de desespero, ainda ousamos sonhar. E num mundo cheio de desconfiança, ainda ousamos a acreditar.


Para todos vocês essa noite que se sentem tristes com seus pais, eu peço que deixem para trás suas decepções. Para todos vocês que nessa noite se sentem traídos por seus pais ou suas mães, eu peço para que não se traiam mais. E para todos vocês essa noite que sentem vontade de mandar seus pais para o inferno, eu peço que estenda a mão para eles em vez disso.


Pois na troca de dor as contas nunca se equilibram. Vingança não traz restituição. Por perdoar nossos pais, não estamos negando os erros deles para conosco. Não estamos lavando os pecados deles criando santos de pecadores. Mas abrigar ressentimento contra nossos pais nunca trará o amor que tanto almejamos. E dar não irá nem mesmo melhorar nossas vidas. Dor perpétua, sofrimento perpétuo, o ciclo nunca termina. Há um provérbio Bakongo que diz " Vingar-se é sacrificar alguém!" E amigos, nossa geração tem sacrificado e sofrido o suficiente.


Do mesmo jeito que peço a vocês eu peço a mim, para dar aos nossos pais o dom do amor incondicional para que eles possam aprender a amar através de nós, os filhos deles. Então esse amor será finalmente restaurado para um mundo desolado e solitário. Shmuley uma vez mencionou para mim uma antiga profecia bíblica que diz que viria
o tempo em que "os corações dos pais seriam restaurados pelos corações dos filhos." Meus amigos, nós somos esses filhos.


Mahatma Gandhi disse " O fraco nunca consegue perdoar. Perdão é atributo do forte." Nessa noite, seja forte. Além de ser forte, erga-se para o maior dos desafios: Restaurar a aliança quebrada ensinando nossos pais como amar. Devemos superar quaisquer que sejam os efeitos danosos que nossas infâncias tiveram sobre nossas vidas, e nas palavras de Jesse Jackson, perdoar uns aos outros, redimir uns aos outros, e seguir em frente.
 
*Emocionante, né?
*Obrigada por tê-lo me enviado na íntegra, Nick!

13 comentários:

  1. Elisa..ta show seus posts...você é foda e o MJ também claroo . parabens, 2010 com TUDO mesmo !tudo de bom abrçs

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  2. Amiga...

    Que discurso mais lindo esse do MJ... =) Me emocionei muito e, como mãe, me senti como ele... Quero muito que minha filhinha me dê o benefício da dúvida diante de algum erro cometido ou que eu venha a cometer.

    Acho que a idade avançando nos traz isso, a maturidade. E com ela conseguimos ver com outros olhos as atitudes e decisões que os nossos pais tomaram e que, na época, eles pensavam ser a melhor, senão a única, saída para alguma situação desfavorável que se apresentou...

    Acho que os pais, pelo menos em sua maioria, sempre querem o melhor possível para seus filhos, só que muitas vezes eles erram no meio do caminho. Mas a intenção é a melhor sempre!

    Usei raciocínio semelhante ao de MJ na minha vida pessoal ainda antes de ler esse belo discurso e acho que fiz bem, me sinto bem com a decisão que tomei. Sei que ele sentiu um alívio grande ao conseguir "exorcisar" esse fantasma da rigidez do pai em sua infância e ele deve ter se sentido aliviado e feliz com essa decisão. Porque mais difícil do que guardar mágoa é perdoar de verdade, de coração. É uma difícil decisão que deve vir da alma, mas que depois que tomada é um alívio grande.

    Amem seus pais e mães... E sejam felizes!!!

    Bjo pessoal!!!

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  3. Emocionante?Pra lá de emocionante é mais uma lição de vida que MICHAEL nos da dentre tantas que ele nos deu em vida e continua dando,que bom que ele partui de paz com seu pai com o coração leve sem amarguras e magóas.Li uma declaração de JOE que dizia o seguinte:"Que ele não chorou quando soube da morte do filho que ele chora por dentro e que as lágrimas só rolam quando houve MICHAEL cantar".Na época fiquei com raiva dele mas depois que li o discurso compreendi de que JOE não sabe demonstrar seus sentimentos e com certeza sofre com a perda de seu filho mesmo que a sua maneira,e seus filhos sempre lembrarão de seu pai com muito amor carinho ternura respeito sabendo que ele sempre tentou fazer o melhor por eles.Valeu muito!!!

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  5. Amigas, rapidinho...
    só pra dizer que estreou hoje na A&E (Brasil) o programa dos Jacksons, legendado. Vai passar nas terças as 22h.
    Bjo pessoal!

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  6. Oi Elisa...
    Muitissimo emocionante mesmo esse discurso do Michael!!!
    Como a Marilia bem lembrou, hoje estreou a série dos Jacksons, e esse discurso me fez lembrar de uma parte em que alguns Jacksons vão pra Gary, e voltam na casa em que ensaiavam na época dos J5... e eles falam que qndo mais novos eles se revoltavam com a forma com que Joe Jackson os criou!

    Eles lembraram como choravam quando o Joe brigava com eles, e como ele era rigido! E disseram que só depois, com o tempo, puderam entender o pai.
    Eles falam como naquela cidadezinha era comum os pais educarem os filhos com punhos de aço, que seu pai não era nenhum "anormal", afinal o maior medo daqueles pais era que seus filhos acabassem indo pro mal caminho!
    Eles lembram tambem, que tudo de bom que eles conquistaram até hoje foi graças ao seu pai, pois ele que proporcionou a oportunidade de se tornarem oq são... e só hoje, quando olham pra trás, p/ oq eram e no que se tornaram, podem perceber isso!!

    Sabe... esse discurso do Michael sobre o Joe me fez lembrar a minha avó... ela é MUITO parecida com o Joe (em todos os aspéctos), ela NUNCA demostrou afeto ou afeição, nem com seus filhos e nem com seus netos... qndo eu era criança eu não gostava de ir na casa dela pq achava que ela não gostava de mim!
    Mais hoje olhando pra trás, pra aqueles pequenos gestos, como fazer meu prato predileto toda vez que eu ia visita-la, ou costurar um vestido na minha cor favorita, ou me levar pro parque...
    Por mais que ela nunca tenha retribuido um abraço, ou que ela tenha dito "ahh..tinha umas sobras de tecido e eu fiz o vestido, senão eu ia ter que jogar fora"(mesmo eu ainda não sabendo que era mentira) ou que ela tenha reclamado da bagunça que os netos faziam, ela sempre queria que voltassemos... toda semana!!!
    Acho que essas coisas mostram quanto a pessoa te ama, mais do que se ela dissesse um simples "eu te amo"!!!

    Acho importante as pessoas perceberem essas coisas... como disse o Michael... parar de julgar os outros e começar a olhar pra aquilo que fizeram pra nós!!!
    Afinal, guardar mágoas não faz bem pra ninguém... só empobrece nossa alma!
    Temos que nos focar naquilo que trará beneficios pra nossa vida como o perdão, a compreensão, o amor...
    Acho que só assim nos tornaremos melhores pessoas para aqueles a nossa volta!!
    Os erros sempre existirão, nós só temos que transformar eles em lições e não impecilios, certo?!!


    Bjão a todos...
    Carol/Paris

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  7. Flávia, com certeza O MICHAEL era fodaaaa!
    Um discurso desse é q a gente tem q dar valor, não a discursinhos de políticos q só fazem promessas q nem pensam em cumprir! rsrsrs

    É, Marília... eu mesmo não sendo mãe, eu sei como é isso pq tive a minha mãe comigo por um tempo, até meus vinte e tantos anos...
    Queria q ela ainda tivesse aqui, mas...
    Acho bonito qdo Michael diz: "Eu queria um pai e esse é o único q eu tenho". Então ele viu q era com ESSE pai q ele tinha q se entender, deixando pra trás as mágoas do passado...
    Obrigada por avisar a galera sobre o programa! Eu tb queria ver, mas como não tenho TV a cabo vou torcer pro youtube colocar... rsrsrs

    Elba, o Joe gosta de bancar o durão! Mas ele não é tão duro assim. Vi uma entrevista dele pouco depois da morte de Michael, e por mais q ele tentasse brincar e rir, os olhos dele estavam tristes, a voz dele tb demonstrava isso. Ele amava Michael, ele ama seus filhos.
    Eu vi uma entrevista onde ele disse: "Ele era meu filho, eu o amava, e quero ver quem o matou na cadeia!".
    Eu soube tb q uma testemunha, se não me engano o motorista do Joe (Paris, se vc ver isso aqui, me corriga ou complemente a informação, pq vc sabe melhor do q eu isso - rsrs) estava com Joe no exato momento q ele recebeu o telefonema com a notícia. Ele (o motorista) viu a reação dele, e viu lágrimas em seus olhos.
    Joe é o tipo do cara q foge do assunto pra evitar mostrar seus sentimentos, mas as vezes acaba se traindo e mostrando do mesmo jeito, de um jeito torto, mas q acaba sendo mais visível do q se ele não fugisse de suas emoções...

    Paris/Carol, é isso, acho q é como sua avó!
    O Joe era assim...
    Graças a Deus minha família nunca teve esses problemas... rsrsrsrs
    Minha mãe às vezes eu brincava q ela estava "de agenda cheia" e q eu teria q marcar com ela uma hora pra conseguir falar com ela... Pq ela tinha tanta coisa pra fazer e resolver, mas essa era a vida dela.
    Mas ela sempre me deu colo!

    Uma vez o Cazuza (outro idolo meu) disse uma coisa mto verdadeira: "os problemas do mundo existem pq os pais não deram colo pros seus filhos".
    Colo é carinho e atenção, não adianta entopir a criança de brinquedos e não dar colo...
    Eu tive colo... brinquedos a gente enjoa deles, depois dá pros outros, mas o carinho q vc tem na infância fica pra sempre...
    Uns dizem até q fui mimada, filha única e tal (por parte de pai tem um irmão q não cresceu comigo, mas com quem tenho contato desde meus 8 anos). Mas discordo: acho q fui suprerprotegida mas mimada, no sentido de "cheia de vontades" isso não. Minha mãe sempre soube me botar de castigo e até me deu umas chineladas na bunda qdo eu aprontava alguma! kkkkk
    Me deixava em TV, ou sem poder brincar, sem ir à festa de aniversário de alguma amiguinha, enfim, ela me ensinava o q era certo e errado e qdo eu fazia errado, não me defendia não!

    Já q o assunto aqui é esse, lembrei de uma coisa agora q vou contar pra vcs.
    Uma vez, eu mto pequena, sempre com medo de minha mãe ir embora (morrer) falei pra ela: "Mãe, não morreu nunca, tá?". E ela respondeu: "Tá, eu vou ficar pra semente. Aí vão plantar uma árvore e dela vai nascer um monte de "Luizinhas'"! kkkkkkkkkk
    OBS: O nome dela era Luiza.
    Ela era uma "palhaçona", saía com cada história mais louca q a outra, umas nem dá pra contar aqui!

    Bom, meninas, é isso ai...
    Bjoksss a todas!!!

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  8. UAI O MIKE ERA JUDEU?ELE NAUM TINHA CONVERTIDO MUSSUMANO?ENTAUM COMO ASSIM ELE ERA MEMBRO DA COMUNDADE JUDAICA????

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  9. Não, Michael não era judeu.
    No final de 2008 saiu a notícia de q ele teria se convertido ao muçulmanismo, e como a notícia não saiu apenas em tablóides mas tb em diversas emissoras de TV (segundo amigos me contaram até na CNN), acredito q POSSA ser verdade. Mas Michael não chegou a confirmar a notícia - e nem desmentí-la. Por outro lado qdo saiu o boato de q ele estaria doente, com câncer de pele, ele imediatamente desmentiu. Ele sempre desmentia as mentiras dos tablóides, e não desmentiu o lance da conversão ao muçulmanismo. Por isso eu dou o benefício da dúvida a essa notícia.
    Qto ao judaísmo, ele neste discurso disse: "Shmuley e eu, estamos comandando essa iniciativa essa noite, somos membros da Comunidade Negra e Judaica..." pq ele pertencia à comunidade Negra e Smuley à judaica, entendeu?... É isso!

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  10. Elisa, muito lindo esse post...
    Já tinha lido esse discurso, mas hj li com mais atenção...
    Achei o lance dos donuts o máximo!
    Michael era mesmo especial, sensivel, por isso foi um ótimo pai.
    Realmente tem coisas que só percebemos depois que temos filhos.
    Fico feliz que ele se foi sem mágoas no coração.
    Como já disse em outro comentário, se Joe não tivesse sido tão duro, acho que Michael não teria sido tão forte nas adversidades que ele passou e que não foram poucas...
    Eu também tinha muitas lembranças ruins da minha infância e a medida em que fui amadurecendo, fui vendo as coisas por outro ângulo.
    Depois que tivemos nossas filhas então... nossa, nós erramos as vezes, mas como Michael disse, nosso desejo em relação aos filhos é acertar, SEMPRE.
    E o mais importante, como citou a Carol/Paris, não devemos julgar, pq não sabemos o que se passa no coração da pessoa que estamos julgando...
    Mais uma vez Elisa, te parabenizo pelo Blog, que tá bombando de bom.
    Bj a tds

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  11. É Zú! Nosso Michael era raro mesmo... dono de uma grande capacidade de perdoar!
    E tb, seja como for, Joe era seu pai. Como ele bem disse, ele queria um pai e aquele era o unico q ele tinha, então melhor perdoar e se aproximar, né?
    E deu certo, vou comentar aqui no blog os bons momentos q eles tiveram juntos, já q a maioria prefere falar sempre nos maus momentos e descer o cassete no velho Joe!...
    Não se se comentei aqui, mas o motorista ou guarda-costas de Joe contou na TV q no momento em q recebeu a notícia da morte de Michael Joe ficou com os olhos cheios d'agua.
    Ele amava o filho, não resta dúvidas!

    Quero aproveitar pra comentar aqui sobre o lance de Michael ser muçulmano: Jermaine recentemente disse q Michael estava inclinado a se converter ao Islâ.
    Fica agora a dúvida, pq ano passado (se não me engano antes da morte de Michael) Jermaine havia desconversado dizendo q se Michael tivesse se convertido ou não, caberia a ele falar.
    SE Michael chegou a se converter, não contou a Jermaine ou pediu q ele não falasse.
    Ou então... ele não chegou a se converter mas tinha essa intenção...
    Quem poderia confirmar ou negar essa história era Michael e apenas ele. E como ele nunca se pronunciou sobre isso, nunca teremos essa certeza. Mas havia pelo menos a intenção, o q foi confirmado agora por Jermaine...

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  12. Obrigada Elisa! Que lindo discurso de Michael!Um exemplo de ser humano. Nunca vou me conformar com sua morte.....
    GONE TOO SOON!!!!!

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  13. Realmente é de deixar qualquer um bem emocionado principalmente quem é pai e mãe e eu não consigo entender como ainda tem gente que tem coragem de chamar Michael de monstro, de inresponsável e coisa do tipo afff...ta na cara que ele só queria o bem dos filhos e da humanidade em geral poxa eu nunca vi nem um artista famoso com muita grana tirar um pouco de seu tempo para ir aos hospitais dar carinho e amor para crianças,adolescente,idosos e o mais importante de tudo criar várias fundações para ajudar o mundo como o Michael.E ainda tinham coragem de dizer que Michael era egoísta que só pensava nele isso é uma verdadeira IGNORÂNCIA jamais vai aperecer um artista como ele.Michael era simples ele fazia questão de abraçar as pessoas pegar na mão de um por é o único que é capaz de de dormir no chão para dar a sua cama para um doente, de ficar o dia inteiro com uma caneta na mão e um sorriso lindo e verdadeiro nos lábios por mais cansado que esteja dando atençao e interagindo com os fãns ele mesmo disse "Eu odeio o meu sorriso apenas sorrio para meus fãns eu os amo muito".Artista completíssimo de corpo e de alma com inocência puríssima como a de MICHAEL se tornou raro muito raro mesmo neste mundo..SAUDADES DE VC MICHAEL NÓS TE AMAMOS PARA SEMPRE..L.O.V.E

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