terça-feira, 29 de setembro de 2009

Um Negro Consciente - Capítulo Final: Michael e a África


Foto: Michael sendo coroado Rei de uma tribo africana em 1992.

A história da ligação de Michael Jackson com o continente africano é maior e mais intensa do que muitas pessoas imaginam. Ela não se resume ao sangue africano que lhe corria nas veias desde o momento em que nasceu até o momento em que deixou este planeta. Essa ligação ia além do físico e atingia o lado emocional através do fator identificação. A primeira vez que Michael pisou na África foi em 1974. Michael era um adolescente e esteve com seus irmãos em Dakah, Senegal. Ele ficou fascinado por aquele lugar, a afinidade foi imediata. Veja o que Michael disse a esse respeito numa entrevista que concedeu na época:

“Quando descemos do avião na África, fomos cumprimentados por uma longa fila de bailarinos africanos. Os seus tambores e os sons encheram o ar do ritmo. Eu fiquei maluco, eu gritava: ‘Muito bem! Eles têm ritmo... É isso! É de onde venho. A origem’."

Desde então um laço muito forte se formou e uma das metas de vida de Michael passou a ser ajudar aquele continente do qual mais do que nunca, ele se sentia filho.

Em janeiro de 1985, Michael foi chamado para participar do projeto USA For África, criado com o objetivo de arrecadar fundos para aliviar a miséria em várias países africanos (como a Etiópia) enviando alimentos, remédios e outros benefícios necessários; projeto comandado por Harry Belafonte. Ele não pensou duas vezes: a resposta foi “sim”. E ele garantiu que não apenas participaria como também ajudaria a compor uma canção-tema da campanha.

E assim foi feito: Michael Jackson, em parceria com Lionel Richie compuseram a belíssima “We are the world”. De acordo com o que a irmã de Michael, LaToya, contou ao biógrafo J. Randy Taraborrelli, Lionel na verdade compôs apenas algumas partes da melodia e 99% da letra foi escrita por Michael, mas ele nunca fez questão de dizer isso.

No dia da gravação, no estúdio onde se reuniram os maiores e mais prestigiados artistas da música daquela época, Michael, timidamente se dirigiu a eles para falar sobre a música que juntos iam gravar:
“É uma canção de amor para inspirar preocupação por um lugar distante, mas perto de casa”.
Essa frase mostra mais uma vez como Michael se sentia em relação à África.

Com Michael (que já era o maior astro do mundo) à frente, a campanha foi um sucesso total e arrecadou muito dinheiro pra ajudar as vítimas da fome nos países africanos.

Em 1992, quando chegou à África durante a turnê do álbum Dangerous, Michael foi recebido pelos seus fãs africanos no aeroporto com uma faixa que dizia: “Welcome home” (bem vindo ao lar).

Mas ele também queria conhecer suas origens e visitou a tribo Anyi, na Costa do Marfim. Os chefes da tribo consultaram os astros e descobriram que Michael era descendente dos antigos líderes da tribo, seus reis. Ele então, resolveu consultar a “arquitetura de seu DNA” e teve a confirmação que buscava: ele realmente pertencia à dinastia daquela tribo.

Michael foi coroado como um Rei daquela tribo, e ganhou um nome: Príncipe Michael Amalaman Anohin.

Quando Michael faleceu, os chefes da tribo queriam levar seu corpo para a África pra realizaram seu funeral de acordo com suas tradições. Com o pedido obviamente negado, eles velaram seu espírito em uma cerimônia realizada em um campo de futebol.

Eles acreditavam que Michael um dia iria governá-los. Segundo Emmanuel Kassy Kofi, membro da tribo, Michael os protegeu por 17 anos, desde sua coroação.

Aqui está um trecho da entrevista que Michael concedeu à Revista Ebony, na época em que o evento ocorreu, em 1992:

EBONY/JET: Você tem algum sentimento especial a respeito deste seu retorno ao continente da África?

MICHAEL: Para mim é como "o berço da civilização." É o primeiro lugar onde a sociedade existiu. Ele (o continente) viu muito amor. Acho que há essa conexão porque ele é a raiz de todo o ritmo. Tudo. It’s home.
(obs: fica difícil traduzir isso ao pé da letra, mas acho que dá pra perceber que Michael está chamando a África de “lar”).

EBONY/JET: Você visitou a África em 1974. Você pode comparar e contrastar as duas visitas?

MICHAEL: Sou mais consciente das coisas desta vez: a pessoas e como eles vivem e o seu governo. Mas para mim, sou mais consciente dos ritmos, a música, as pessoas. Isso é o que eu tenho percebido mais do que qualquer coisa. Os ritmos são incríveis. Você pode falar especialmente da maneira como as crianças se movem. Até mesmo os bebês pequenos, quando eles ouvem os tambores, eles começam a se mexer. O ritmo, o modo como ele afeta suas almas e eles começam a se mexer. É a mesma coisa que os negros têm na América.

EBONY/JET: Como se sente sendo um verdadeiro rei?

MICHAEL: Eu tento nunca pensar muito nisso porque não quero que isso suba à minha cabeça. Mas é uma grande honra.

Ter “sangue real” não é pra qualquer um. E Michael, mesmo sabendo disso, não perdeu a humildade.

Em 1997, Michael esteve na África do Sul pra realizar um show da turnê HIStory onde se apresentou para 47 mil pessoas no estádio de Joanesburgo. Depois ele foi a uma cerimônia onde se tornou membro honorário da tribo africana Bafokeng Ka Bakwena (Povo do Crocodilo). Essa é uma das tribos mais ricas do país porque eles possuem a segunda maior reserva de platina do mundo. Michael, de braço dado com Lisa Presley (de quem já estava divorciado!) desfilou em meio aos nativos, cumprimentado a todos, sorridente. Seus pais Katherine e Joseph, que estavam lá com Michael, também receberam certificados de “cidadania”.

Em 2002, Michael novamente visitou a África e foi recebido e festejado pelos nativos como um verdadeiro rei.

Michael esteve na África outras vezes e sempre apoiou as questões ligadas à raça negra e sua cultura. Sempre esteve ao lado de personalidades como Nelson Mandela (veja a foto abaixo).




A forte ligação de Michael com a África também pode ser percebida no seu trabalho. Vou citar alguns:

No álbum “Thriller” de 1982, ouvimos no final da música “Wanna be startin’ somethin’” um coro cantando “ma ma se ma ma sa ma ma coo sa”, uma canção que foi primeiramente usada pelo saxofonista camaronês Manu Dibango, que invadiu o mercado americano em 1973 com a música “Sou Makossa”. Esta canção de Manu, foi um grande sucesso nos continentes africano, europeu e americano.

No álbum “Bad” de 1987 temos a música Liberian Girl, que significa “Garota Liberiana” (liberiano é o mesmo que natural da Libéria, país africano). A música é bela, delicada e Michael a ofereceu à Elizabeth Taylor, assim como em seu clipe reuniu diversos amigos a quem queria homenagear.

Mas a inspiração veio de novo, da África. A introdução da música é uma frase em um idioma africano (provavelmente liberiano), onde uma voz de mulher recita: “Naku penda piya, Naku taka piya, Mpenziwe”, que significa: “Eu amo você também, eu quero você também, meu amor”.

No filme “Moonwalker”, de 1988 vemos no final, um grupo de cantores negros cantando uma música em algum dialeto africano enquanto dançam uma coreografia bem típica de seu continente.

No clipe de “Black or White”, Michael aparece dançando com todos os grupos raciais, inclusive com uma tribo Africana.

Nos clipes de Michael sempre vemos artistas negros, inclusive africanos como a modelo Ímã por exemplo. Por falar nisso as musas de Michael são na maioria de seus clipes, negras, como em “Thriller”, “Smooth Criminal”, “Remember the time” (Ímã), “In the Closet” (Naomi Campbell), “Blood on the dance floor” e “You rock my world”. Isso sem falar em “The way you make me feel”, em que a musa é mestiça.

Numa entrevista que deu à Diane Sawyer em 1995, juntamente com sua esposa na época, Lisa Marie Presley, Michael disse que tinha vontade de se mudar pra algum outro país, como a África do Sul.

Michael também foi um dos artistas (senão o artista) que mais contribuíram financeiramente com o combate à fome e à miséria na África, e também com diversos movimentos negros (por exemplo: em 1984 doou todo o seu dinheiro recebido com a “Turnê da Vitória” pra três instituições de caridade, dentre elas o Fundo Universitário para os Negros).

Enfim... como se pode ver, Michael Jackson jamais negou seu sangue, sua raça, sua origem. Pelo contrário: sempre se orgulhou de ser negro, de descender de africanos e de toda a cultura e história da raça negra.

Michael foi um negro consciente, durante toda a sua vida. Consciente de sua etnia, de suas raízes, de seu papel na sociedade e no mundo. A pessoa que disser que ele não tinha a chamada “consciência negra”, ou está mentindo ou então é muito mal informada a respeito desse mito da música mundial.

Ele conseguiu romper as barreiras raciais e fez o mundo conhecer, respeitar e se importar com o continente que ele chamava de “lar” e que considerava como “o berço da civilização” – a ÁFRICA.


O refrão dessa música me faz lembrar Michael...

Sempre que eu ouço essa música, principalmente o refrão dela, eu me lembro do Michael. Isso porque vejo que tantas pessoas preferem ficar contando quantas plásticas ele fez, quantos filhos ele têm ou deixa de ter...

Ficam o julgando por coisas que ele fêz (como as plásticas) e outras que ele nem fez (como clareamento de pele e pedofilia). Por que não lembram de tudo de bom que ele deixou? Suas músicas, seus clipes, sua dança, enfim... sua arte. Assim como também suas atitudes, seu modo de pensar, os bons exemplos que poucos no meio artístico são capazes de dar...

Como eu não consigo deixar de ouví-la pensando no Michael, resolvi postá-la aqui como uma espécie de homenagem - uma homenagem diferente, mas sincera e de todo meu coração. Não fui em quem fez a música e nem e nem é dele que ela fala (ainda mais que ela é do ano passado - Michael ainda estava entre nós naquela época). Mas, é o sentimento que ela desperta em mim que me faz pensar em meu querido e eterno ídolo.

A música é esta:

LEAVE ALL OUT THE REST
(Linkin Park - autor: Chester Bennington)

Letra em inglês:

I dreamed I was missing.
You were so scared,
But no one would listen
'Cause no one else care.

After my dreaming,
I woke with this fear.
What am I leaving,
When I'm done here?

So if you're asking me,
I want you to know:

When my time comes
Forget the wrong that I've done,
Help me leave behind some
Reasons to be missed.

And, don't resent me,
And when you're feeling empty
Keep me in your memory,
Leave out all the rest
Leave out all the rest...

Don't be afraid
Of taking my beating.
I've shared what I'd made.
I'm strong on the surface,
Not all the way through.
I've never been perfect,
But neither have you.

So if you're asking me,
I want you to know:

When my time comes
Forget the wrong that I've done,
Help me leave behind some
Reasons to be missed.

Don't resent me,
And when you're feeling empty
Keep me in your memory,
Leave out all the rest
Leave out all the rest...

Forgetting,
All the hurt inside
You've learned to hide so well.
Pretending,
Someone else can come
And save me from myself.
I can't be who you are.

Tradução em português:


Eu sonhei que estava desaparecido
Você estava tão assustada
Mas ninguém escutava
Pois ninguém mais se importava

Depois do meu sonho
Eu acordei com esse medo
O que eu deixarei
Quando eu morrer?

Então, se você me perguntar,
eu quero que você saiba

Quando minha hora chegar,
Esqueça os erros que cometi
Ajude-me a deixar pra trás algumas
Razões que deixem saudades

Não fique ressentida comigo
Quando se sentir vazia
Lembre-se de mim
Deixe de fora todo o resto

Não tenha medo
De levar a minha derrota
Eu compartilhei o que fiz

Eu sou forte por fora
Não completamente
Nunca fui perfeito
Mas nem você foi

Então, se você me perguntar,
eu quero que você saiba
Quando minha hora chegar,
Esqueça os erros que cometi
Ajude-me a deixar pra trás algumas
Razões que deixem saudades

Não fique ressentida comigo
Quando se sentir vazia
Lembre-se de mim,
deixe de fora todo o resto

Esquecendo
Todo o sofrimento interno

que você aprendeu a esconder tão bem.
Fingindo
Que alguém pode chegar

e me salvar de mim mesmo.
Não posso ser quem você é.

domingo, 27 de setembro de 2009

Michael Jackson NÃO ERA fã de Adolf Hitler!!!

Já está ficando cansativo pra mim e pra todo fã de Michael se deparar com tanta "notícia" ridícula, informações distoricas e frases de Michael soltas, citadas fora de contexto de propósito.

Michael teria dito certa vez que tinha vontade de mudar o pensamento de Hitler. E que pra ser tão "famoso" e odiado, Hitler devia ser um ótimo orador. Pois foi o que bastou pra midia mais uma vez distorcer tudo!

As manchetes de jornais como "O Globo" podem procurar trabalhar com uma certa seriedade mas nem assim deixam de dar uma alfinetada pra causa polêmica e denegrir a imagem de Michael. Olhem a manchete deles:

"Michael Jackson considerava Hitler um 'showman' e um 'orador genial'".

Aaaahhhh, fala sério! Por que não colocaram a manchete assim: "Michael Jackson gostaria de ter mudado o pensamento de Hitler"? Por que???

Michael nunca foi fã dessa criatura. Tanto é que nas imagens de seus clipe de "Man in the Mirror" Hitler e seu nazismo aparecem representando o mal, junto com Klu Klux Klan, cenas de violência e fome, enquanto Ghandi, Lennon, Madre Tereza de Calcutá aparecem representando o bem.

Na parte do clipe de "Black or White" que foi cortada por ter sido interpretada como incentivo à violência, Michael quebrava os vidros de um carro justamente onde estava desenhado o símbolo do nazismo e uma frase racista "("niggers go home").

Todas as mensagens e atitudes de Michael sempre foram exatamente contrárias à postura de Hitler.

Portanto... não sei mais o que falta aparecer por parte desses "amigos da onça" de Michael como esse rabino entre outros que ficam entregando à mídia gravações pessoais dele sabendo que o material pode ser distorcido pela mídia e mal interpretado pela parte mais desavisada do público...

Todo mundo agora quer aparecer às custas da imagem de Michael. O problema é que com isso podem arranhá-la, sujá-la denegrí-la mais ainda do que quando ele estava na Terra. Isso pra mim tem um nome, aliás, dois: COVARDIA E OPORTUNISMO.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Top 20 - CLIPES: Billie Jean (9ª posição)

Essa é considerada por muitos a melhor música de Michael em todos os tempos. Ela foi eleita no site da Globo como a preferida dos fãs. É sem dúvida uma grande música, um clássico do pop. E este clipe é um dos meus preferidos por causa do mistério que o cerca. Esse Michael Jackson misterioso, que parece um fantasma e transforma em "ouro" tudo que toca é um personagem bem maneiro e que reflete muito bem o ser humano por trás dele.

BILLIE JEAN:

O que Michael pensava em 1988 sobre sua família...

Uma das últimas frases de Michael sobre seu pai foi: "Eu o amo, e o perdôo totalmente, totalmente". Sobre a mãe, ele dizia que ela era perfeita.

Mas... houve alguns momentos de revolta, e ele não era perfeito e também tinha lá os seus motivos. No final dos anos 80, Michael estava escrevendo seu livro "Moonwalk" e a fase não era das boas no que diz repeito ao seu relacionamento com sua família. Ele havia se mudado de Hayvenhurst em Encino para Neverland. Estava afastado da família porque seu relacionamento com ela após tanto convívio e tantos atritos, estava pra lá de desgastado.

Foi nessa época e dentro desse contexto que Michael deu a entrevista pro seu livro. Algumas partes ele não quis publicar e só agora (tudo agora que ele não pode mais proteger sua privacidade - covardiaaa!) elas vieram a público porque encontraram as gravações dessa fita (fuçaram tudo dele!).

Resolvi postar essas declarações de Michael sobre seus familiares aqui justamente pra deixar claro que elas retratam o momento que ele estava vivendo naqueles tempos. Ele estava de saco cheio de todo mundo e queria viver sossegado. Ele disse o que pensava sobre cada irmão e seus pais. Destacou os defeitos e manias de cada um que mais o incomodavam. Mas é claro que isso foi uma fase, toda família é assim. As pessoas brigam, têm ciúmes, se xingam, se desentendem por terem pontos de vista diferentes. Mas... antes de tudo SE AMAM.

Na hora das dificuldades a família Jackson sempre foi unida.

Bom... lá vão as bombas... rsrsrs

Sobre os irmãos, do Jackson Five:
"Meus irmãos nunca me deram apoio. Cada vez que tínhamos um show ou gravação de vídeo, eles se sentavam e ficavam só gemendo, lamentando. E eles nunca davam nenhuma idéia, toda pressão caia em cima de mim".

Sobre sua mãe Katherine:
"Ela me Decepcionou. Ela deu uma entrevista falando de mim. Eu não gosto quando ela fala. E não era nada que interessasse aos outros". (Jackson também revelou que sua mãe nunca quis filhas: "Ela queria somente filhos homens. E ela contou isso para as minhas irmãs - e elas concordaram! E é assim que minhas irmãs são-influenciadas por minha mãe contra outras mulheres.)

Sobre Jermaine (54):

"Só vivia atrás de mulheres". !Como compositor sempre se deixava influenciar, e o resultado acabava completamente diferente do que ele havia criado. O resultado final nunca era o que ele havia criado e sim algo diferente".

Sobre Tito (57):

"E um chato. Só se interessa em saber como é fabricado um carro!

Sobre Marlon (52):
"O chamavam de feio e zombavam dele, as pessoas diziam, 'Que irmão é aquele'? Me imitava sempre quando estava em cena. Tudo o que eu fazia ele fazia. Odeio isso. E ele tem um estilo antiquado".

Sobre a irmã La Toya (53):
"Pra mim ela é a sra. amável e suja. Em sua casa ela diz que não pode sentar-se em seu sofá, em sua cama e nem pisar em seu carpete. Ela sempre quer manter tudo muito limpo... E se você tosse na mesa, ela logo cobre seu prato. Se sentir vontade de espirrar, não pode fazer isso enquanto come. Impossível ir com ela ao cinema. Não entende nada, não consegue perceber porque eu gosto de Star Was e Tubarão".

Sobre o pai, Joe:
"Sofreria se tivesse que gastar um dia inteiro com ele. Quando ensaiávamos, ele sentava em uma cadeira, com uma cinta na mão, e nós tínhamos que nos apresentar. E se errávamos algo, ele batia na gente. Isso era muito grave. Pra falar a verdade, eu nunca me senti próximo dele, nunca tive nenhum sentimento por ele. Ele sempre foi como homem misterioso".

Sobre sua infância:
"Quando não se encontra nenhum amor em seus pais, você busca isso em qualquer pessoa".

Sobre Jackie (58):
"Ele é tão negativo...tão inseguro".

Sobre seu irmão menor Randy (47):
"Não ouve ninguém, tem a cabeça muito dura".

Sobre sua irmã preferida Janet (43):
"Fiquei possuído pelo ciúme quando soube que ela iria se casar com o produtor James DeBarge, em 1984. Fazíamos tudo juntos, éramos tão parecidos".

Sobre si mesmo:
"Sou o capitão do barco. Escuto o que me dizem, mas, no final tomo minhas próprias decisões.

Sobre o comercial da Pepsi, quando ocorreu o famoso episodio de seu cabelo pegar fogo:
"Odeio Pepsi. Odiei fazer esse comercial"


Links maneiros

Bom... nem sempre é fácil encontrar alguma coisa legal escrita sobre o Michael pela net... Mas quando encontro, gosto de postar aqui.

Neste link aqui, fala aquilo que já sabemos: NÃO HAVERÁ OUTRO REI DO POP. A Monarquia caiu com a morte de Michael e agora só há a república onde presidentes vivem sendo trocados:

http://www.jptl.com.br/?pag=ver_noticia&id=13156


Neste outro, falam de 51 motivos pelos quais Michael se tornou o Rei do Pop:

http://entretenimento.br.msn.com/famosidades/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=21407863

Neste, temos uma homenagem a Michael feita por aquele que é considerado por muitos seu maior cover/clone/sósia/dublador, E. Casanova Evans, que como todos nós está muito triste com a partida de Michael. Ele fez uma bela homenagem e seu "myspace" falando de sua tristeza e sua saudade:

http://s20.photobucket.com/albums/b213/ECAS/?action=view&current=ec-b-9-4-0_web.jpg

E aqui está o blog de um amigo meu, onde ele escreveu por ele memo toda a biografia de Michael. Ele começou a escrevê-la há muitos anos e ficou um trabalho realmente muito bom e recheado de fotos.

http://www.mjjrei.blogspot.com/

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Beatbox

Só uma amostrinha do que Michael era capaz de fazer com boca! Um artista completo e raro... Sem mais...




Só uma coisinha: Comooo eleeeee conseguiiiiaaaa fazeeeerrr issooooooo?!?!?!?!

Galera, vamos falar inglês!

Poxaaa, como eu disse no post anterior, está cada vez mais difícil postar aqui vídeos do youtube... E um dos motivos é que o Youtube anda cada vez mais implicante!

Vi que vários dos vídeos que postei aqui no blog nos meses anteriores já sumiram porque o youtube os retirou por "violação dos termos de uso". Vou ter que procurar e postar de novo, mas se não achar com legenda vou postar em inglês mesmo... Fazer o quê? O vídeo do Michael com a Janet no Grammy de 1993 por exemplo, eu tive que substituir uma versão legendada em português por uma não legendada, porque a legendada simplesmente sumiu.

E a mensagem? "Violação dos termos de uso". Sempre isso! Que saco!!! As versões sem tradução desses mesmos vídeos, em sua maioria ainda não foram retiradas pelo youtube. O que eu acho um desrespeito com pessoas que falam outras línguas que não o inglês! Oras, somos brasileiros, não temos direito de ter legenda e entender o que estamos assistindo???

Pois é... o jeito é o seguinte: quem sabe inglês tem que praticar. E que não sabe, aprender. Muitos dos vídeos que postei aqui já estão assim porque não encontrei em versão legendada. E não foi falta de procurar...

VAMOS FALAR INGLÊS, GALERA!
Parece que daqui pra frente, só assim vamos entender o nosso Michael!

A não ser que o youtube resolva colaborar...

Top 20 - CLIPES: Give in to Me (10ª posição)

Essa é uma das músicas mais belas do Michael! E uma das minhas preferidas! É linda, perfeita. O clipe é sim, mais um clipe com cenas de shows e por isso está em décimo lugar; porque se dependesse só da música estaria disputando a primeira posição! Há umas cenas de relacionamentos entre-cortando as cenas de Michael no show. Michael como sempre, está maravilhoso! E a participação do superguitarrista Slash me é muito agradável, porque sou fã de Guns N' Roses. Juntando tudo isso, o clipe se torna irretocável! Essa não é a versão oficial do clipe, mas não encontrei no youtube a outra versão aberta pra incorporação. Está cada vez mais difícil postar vídeos do youtube, ou por culpa dos próprios donos de canais que desativam a incorporação ou pelo próprio youtube que retira os vídeos por "violação dos termo de uso".

GIVE IN TO ME:

Mansão, bilhetes, conspirações...

Saber o que aconteceu nos últimos momentos de Michael Jackson é uma tarefa complicada e talvez impossível.

Surgem conspirações a todo instante. Além da conspiração absurda de que ele estaria vivo, escondido e teria forjado sua própria morte, existem outras (tão malucas quanto essa). Uma delas diz que Michael foi morto pelos Illuminati, numa conspiração racista. O próprio Michael teria denunciado que estava ameaçado por este grupo. E o pior é que tem fãs acreditando e divulgando essa idéia rdícula!

Eu realmente não entendo porque algumas pessoas ficam "conspirando" sobre conspirações, teorias sem cabimento, a maioria delas plantadas por tablóides vagabundos como o "The Sun"! Acho isso um prazer tão mórbido!

Bom... enquanto boatos vão surgindo e o mistério em torno da morte dele faz as pessoas darem asas à imaginação, prefiro agora comentar algumas coisas mais concretas, divulgadas pela mídia mais séria, mais comprometida com a verdade.

Primeiro vou falar do programa exibido pelo SBT, na quarta-feira, dia 16 de setembro. Eu tinha dúvidas se ia assistir ao programa todo porque infelizmente, a maioria dos programas que têm falado de Michael só exibe especulações e notícias falsas de tablóides sensacionalistas. Ficam falando dos "pais" de seus filhos, das "provas" de que ele estaria vivo, das plásticas que ele fez (e das que não fez), do nariz dele que teria sumido, do "clareamento de pele" e todo tipo de mentiras, conspirações e boatos maldosos.

Mesmo assim, seria um programa sobre MICHAEL JACKSON, sobre a mansão onde ele passou seus últimos meses de vida. Pensei: "vou ver, e se não me agradar, páro de ver e pronto". Já esperando que algo de podre pudesse aparecer no meio do programa comecei a ver com ceticismo. Mas... pra minha surpresa, o programa SBT Repórter foi conduzido com bastante respeito e profissionalismo. Só detestei aquelas dublagens nas entrevistas (prefiro legendas pra ouvir as vozes originais, como a Globo faz).

O que pude perceber no programa é que Michael estava bem, estava feliz, muito empolgado com a turnê... Vivia num casa deslumbrante, com todo conforto e requinte. Como um legítimo REI. Seu organismo devia estar internamente enfraquecido e saturado de remédios (os legistas encontraram muitos remédios em seu estômago, em seu sangue). Mas externamente ele tinha energia pra fazer os shows.

Outra coisa que percebi é que ele, como todo mundo, tinha faces e fases.
Por exemplo: uns dizem que ele era extremamente tímido. Outros, que ele era extrovertido e brincalhão. Um amigo dele disse que ele adorava comer. Já a ex-cozinheira disse que ele comia pouco e ficava muito tempo sozinho no seu quarto.

Mas é bom lembrar que essas pessoas conviveram com Michael em épocas e circustâncias diferentes. Segundo o biógrafo J. Randy Taraborrelli, Michael passou a ser um homem muito mais seguro e feliz depois do nascimento de seus três filhos. Nos tempos turbulentos passados na casa de Encino, quando seus pais estavam brigados mas viviam na mesma casa, não só Michael, mas também os irmãos Randy, LaToya e Janet preferiam mesmo ficar em seus quartos do que esbarrar com o pai pelos corredores da mansão.

Eu li que Michael fazia as três refeições com os filhos, o que foi confirmado pelo documentário do SBT. E li que ele queria um dia chegar a fazer apenas uma refeição por dia. Mas... seu amigo disse que ele adorava comer, então... acredito que ele também tinha uma personalidade bem "mutante". O que na verdade o faz mais normal, porque todos nós somos assim: hoje quero me vestir de azul, amanhã de vermelho. Hoje quero ouvir rock, amanhã música clássica. Hoje penso em fazer uma dieta alimentar e comer só legumes, amanhã me entupo de lasanha. Creio que ninguém é uma coisa só o tempo todo. Assim seria muito chato, né?

Bom... eu acho que o Michael estava vivendo a vida mais próximo do normal possível em seus últimos dias.


Aqui está a reportagem do SBT, completa:












Uma reportagem que saiu em diversos sites da net, conta que foram encontrados bilhetes no quarto de Michael e a maioria desses sites disse que eles "revelam confusão mental". Preocupada, fui ver esses bilhetes e... surpresa! Vi um Michael otimista e com fé no futuro!

Eis os bilhetes:

"Amor, violência nunca."
"Crianças são doces".
"Crianças são inocentes".
"Lembre-se da promessa de um belo futuro".
"Sou grato por ser um ímã para milagres".

Bom... no primeiro ele fala de amor, de sua capacidade de amar. Mostra bem o coração que ele tinha.
No segundo e no terceiro, ele deixa claro o que todo mundo sabe: ele sempre confiou muito mais nas crianças do que nos adultos, e reafirma as coisas que ele mais admirava em uma criança e porque gostava tanto de estar com elas.
No quarto ele demosntra que tinha esperanças de ter um futuro feliz, com seus filhos e também em sua carreira, pelo que entendo.
E no quinto ele diz uma coisa parecida com o que disse à Oprah Winfrey em 1993, quando se auto-definiu como um "instrumento da natureza". Pode ser também que os amigos dele estejam certos em achar que ele tenha procurado algum programa de auto-ajuda pra superar a dependência química, já que essa expressão "ímã para milagres" é bem específica nos EUA e é usadas nesses programas.

Uma coisa é certa: Michael queria viver, estava focado na turnê e estava lutando pra não deixar seu vício em remédios derrubá-lo. Michael estava tão dependente deles que já não conseguia dormir sem eles. Mas apesar disso, ele queria vencer, planejava ser feliz e acreditava em um futuro promissor.

Outros bilhetes dele eram apenas lembretes:

"Cante 'We are the world' no show".
"Ligar para Temperton".

Algumas pessoas acham estranho ele ter escrito bilhetes pra se lembrar de coisas que tinha que fazer. Pois eu não vejo nada demais nisso! Eu sou bem mais jovem do que ele era e faço isso! Ele tomava muitos remédios, dormia mal, estava cansado, trabalhando muito e com muitas coisas pra pensar, muitas responsabilidades. Então, o que tem demais nesses lembretes? A mídia e muitas pessoas adoravam fazer tempestade em copo d'água!

Pra mim, isso não é "confusão mental", é organização. Ele era um cara responsável e ciente de seus compromissos. Vejo aí um Michael centrado e maduro, o que transparece no comportamento de seus filhos, que revelam a ótima criação que estavam recebendo do pai.

Por esses bilhetes e pelo que os amigos disseram no programa do SBT, eu acredito mesmo que ele estava bem. Pode sim, ter previsto sua morte anos antes. Mas com certeza, não imaginava que ela fosse acontecer AGORA.

Essa é a minha impressão...

domingo, 20 de setembro de 2009

Michael Jackson não morreu... PARTIU DA TERRA
























Dentre os muitos boatos que surgiram após a partida de Michael Jackson dessa Terra, um dos mais ultrajantes, na minha opinião, e dos que mais têm me deixado triste é essa história de que ele estaria vivo (fisicamente falando).

Michael não seria capaz de forjar sua própria morte porque era uma pessoa do bem e de sentimentos puros (embora não fosse perfeito). Mas a mídia, essa sim, seria capaz de forjar sua “vida”. Não a mídia séria (que está em extinção), mas a mídia sensacionalista, os tablóides que tanto infernizaram a vida de Michael.

Foi esse tipo de mídia que ajudou a matá-lo! Por quê?

Porque esses tablóides sempre inventaram mentiras sobre Michael e fizeram pessoas no mundo inteiro acreditarem nelas. Em 1993 quando surgiram as primeiras acusações de pedofilia, a mídia em vez de noticiar os acontecimentos com insenção, procurou destruir a imagem de Michael de todas as maneiras possíveis, acusando-o, distorcendo os fatos... Em função disso, Michael ficou emocionalmente abalado e começou a aumentar a dose do analgésico que usava pra combater a dor do tratamento no couro cabeludo (ele havia sofrido um acidente 9 anos antes quando seu cabelo queimou, mas ainda sentia dores na região e fez uma cirurgia de reconstrução da área em 1993) e também um dente que ele havia extraído na época. Com isso, ele se tornou dependente de analgésicos, soníferos, calmantes (como ele mesmo assumiu na época, ao ser internado em uma clínica pra desintoxicação). Michael nunca conseguiu se libertar dessa dependência e se ele não precisasse de remédios tão fortes pra dormir, Dr. Conrad Munray (que espero, em breve deixará de ter esse “Dr.” Na frente de seu nome) não teria sido contratado e Michael não teria deixado de respirar.

Depois que cheguei a acreditar, em 1987, naquela história de clareamento de pele e fiquei alguns meses meio “brigada” com ele, eu comecei a pensar com minha própria cabeça, observar as coisas, juntar as peças do quebra-cabeça e aí foi só somar 2 + 2! Com isso acordei e fiquei vacinada de vez! Tornei-me uma defensora ferrenha de Michael e agora consigo farejar uma farsa da mídia a léguas de distância.

Assim como fizeram com Elvis Presley no passado, se aproveitando da ingenuidade de alguns fãs (até hoje tem fã de Elvis acreditando que ele não morreu!), estão fazendo com Michael:

- Andam “enxergando” o Michael simultaneamente em várias partes do mundo, andando disfarçado de várias maneiras, e até em forma de fantasma (o que pra mim é até mais plausível, dependendo da situação, claro)...
- Forjaram “gravações” da voz de Michael...
- Arranjaram sósias de Michael pra fingir que era ele...
- Inventaram vídeos com “provas” e “50 motivos” pro Michael estar vivo (mas esses “motivos” são facilmente derrubados por um raciocínio lógico de qualquer pessoa que tenha uma boa interação com a vida e carreira de Michael)...
- Uma emissora forjou um falso Michael saindo de uma ambulância (mas a farsa já foi desmascarada)...
- Até um suposto diário de Michael apareceu onde ele estaria planejando fingir que morreu pra voltar no Natal ou no Ano Novo pra fazer uma “turnê da ressurreição”!

A pergunta óbvia é essa: Pra que ele iria sumir por alguns meses pra aparecer depois? Ele já não teve tempo suficiente pra descansar no Bahrein?

Quero deixar claro que tudo o que eu mais queria é que ele estivesse ainda habitando o planeta Terra e fazendo os shows maravilhosos pros quais ele tanto estava se preparando. Eu estaria acompanhando as manchetes com alegria (o que não tem sido possível após aquela que considero a notícia mais triste do ano – seu falecimento).

Eu queria muito poder voltar no tempo e antes que o pior acontecesse ir lá e salvar a vida dele, tirar aquele médico do telefone (dizem que ele estava ao telefone e por isso houve negligência da parte dele em socorrer Michael) ou eu mesma fazer a massagem cardíaca nele enquanto ainda havia tempo.

Mas eu não posso voltar no tempo, não posso impedir o que já aconteceu. Então o que preciso fazer agora é procurar aliviar a minha dor fazendo a homenagem que eu pretendia fazer pra comemorar sua volta aos palcos: este blog onde procuro mostrar a verdade dos fatos e exaltar a arte de Michael, colaborando pra que ele esteja sempre vivo em espírito, e que sua obra seja divulgada, conhecida, propagada e ETERNIZADA.

Então se sou tão fã dele por que não gosto de boatos sobre ele estar vivo?

Os motivos são muitos, eis o principal:

Porque se ele estivesse vivo estaria em turnê e como não está, teria que estar escondido como um criminoso. Teria mentido, enganado, forjado sua morte, criado uma farsa e envolvido muitas pessoas nela. Portanto pra acreditar que ele estaria vivo eu teria que acreditar também que ele seria capaz de se envolver nesse tipo de armação inescrupulosa e eu definitivamente não acredito.

As pessoas que, como eu, acompanharam o Michael ao longo de anos, décadas, SABEM que ele não seria capaz de magoar as pessoas que ele amava. Não seria egoísta a esse ponto.

Sentir vontade de sumir (e às vezes até de morrer), todo mundo (ou quase todo mundo) sente em algum momento da vida. Michael chegou bem perto de desistir de sua vida em 1993, mas reuniu suas forças e graças ao apoio de pessoas que o amavam como Elizabeth Taylor e Lisa Marie Presley, conseguiu agüentar todas as injustiças e humilhações resultantes da acusação de pedofilia. Mas... “querer” sumir ou morrer não significa se fingir de morto! Não significa causar sofrimento à família, amigos e fãs em todo o mundo.

Michael JAMAIS ficaria longe de seus filhos, e agora que tinha arranjado o lar ideal e vivia feliz com eles naquele palacete, ele não passaria UM DIA sequer longe das crianças e muito menos deixando-as acreditar por um momento que fosse, que ele estivesse morto!

“Ah, mas elas sabem que ele está vivo e participaram da farsa”, dirão alguns pra justificar sua teoria. Então me respondam: Que espécie de pai ele seria se ensinasse os filhos desde cedo a mentir, fingir e enganar os outros? Michael sempre disse que gostava de crianças justamente porque elas são puras, verdadeiras e não mentem ou enganam como os adultos. Então ele ensinaria aos próprios filhos a perder essa pureza e essa verdade que ele sempre admirou nas crianças?!

Ele deixaria seus filhos com a avó ou até Diana Ross pra sumir pelo mundo? Ou ele viveria dentro de casa escondido sem poder ser visto, sem desfrutar do prazer de passear com seus filhos, sem poder aparecer ao lado deles em festas e reuniões?

As crianças têm sido flagradas sempre em companhia da avó, de tios e primos. Jackie Jackson os levou à Disney pra assistirem ao filme Captain EO de Michael em uma seção privada. A família está fazendo de tudo pra aliviar o sofrimento dessas crianças que estão tendo dificuldades pra superar a dor da perda.

Michael abriria mão de sair em companhia dos filhos? As crianças estão com a avó, em Encino e sabe-se muito bem que Michael jamais voltaria a morar lá. Portanto, se estivesse vivo estaria longe dos filhos e isso é algo que ele não faria.

As crianças jamais fingiriam o sofrimento. Viram o depoimento de Paris e seu choro no memorial? Será que as pessoas têm coragem de duvidar da sinceridade e da pureza do sentimento de uma criança? Vejam essa foto do caçulinha Blanket no memorial: ele está chorando. Essa lágrima no olho do menino de 7 anos seria fingimento? Ou Michael os deixaria pensar que estava morto durante alguns dias, assistindo impassível ao sofrimento deles em nome de uma imensa estratégia de marketing ou de uma farsa pra fugir da turnê e sair de dívidas?

E ele faria sua família inteira fingir e mentir? Khaterine Jackson trairia seus princípios religiosos participando de uma coisa dessas? Ela saberia fingir aquela tristeza toda durante o memorial e depois no enterro dele?

Ele permitiria que seua verdadeiros amigos sofressem? Elizabeth Taylor quase morreu quando soube da notícia! Ele sabia que ela não estava bem de saúde, então correria o risco de ser o culpado pela morte de uma de suas melhores amigas? Ela estava no enterro. Se tudo isso fosse uma farsa e ela soubesse ela estaria lá? Afinal, ela não diz participar do memorial porque considerou aquilo um "circo". Acham que ela colaboraria com Michael em um circo ainda maior?

E quanto ao reverendo Al Sharpton, amigo de Michael e sua família, uma homem sério que discursou tanto no memorial como no enterro de Michael? Será que Michael o faria pagar um mico desses?

Michael pagaria ao médico Conrad Munray pra deixar-se ser acusado de homicídio sujando seu nome e sua reputação?

Ele seria tão irresponsável assim de deixar a empresa que estava promovendo seus shows em Londres ter esse prejuízo gigantesco?

Michael seria tão egoísta ao ponto de prejudicar a tantas pessoas ao mesmo tempo, inclusive a nós, seus fãs, que choramos sua morte e sofremos com ela?

Se ele não estava preparado pra essa turnê e não aguentava mais a pressão, aguentaria a pressão ainda maior de ter que enfrentar a opinião pública, xingamentos, mais piadas do que jamais teve que aguentar e até uma acusação criminal por se passar por morto?

Ele iria aguentar calado todas essas especulações sobre a paternidade de seus filhos e outras mentiras como esse monte de amantes, esposas e filhos que têm aparecido pra ele por aí? Iria deixar seus filhos virarem motivo de piadinhas maldosas como tem acontecido?

Ele, que sempre quis ter privacidade, iria gostar de ter sua casa, seu quarto, sua intimidade, sua família, enfim, sua vida devassada e xeretada de todas as formas sem poder impedir isso como pelo menos reclamar? Se ele ficou tão bravo quando fuçaram Neverland e a casa de Encino em 1993 em busca de provas que o incriminassem (e NÃO acharam nada) por que agora, estando numa boa fase de sua vida, sem estar sendo investigado ou acusado ele iria aceitar isso?

Eu acho que a tristeza da perda, impede algumas pessoas de raciocinarem de maneira lúcida. Eu li em um site uma pessoa dizendo que os fãs recentes de Michael não viveram a época de ouro dele, os anos 80 e 90. Então agora que ele se foi e eles tiveram a oportunidade de ver o artista maravilhoso que ele era, não se conformam que ele tenha partido. Assim ficam especulando e difundindo essas teorias malucas, porque estão desesperados, inconformados por não terem dado importância ao Michael enquanto ele esteve entre nós. Eu concordo totalmente com a pessoa que disse isso.

E acho que só mesmo o desespero pode fazer uma pessoa preferir acreditar em especulações, fofocas e armações de tablóides e da mídia sensacionalista do que naquilo que é publicado, mostrado e PROVADO na imprensa séria e respeitada.

Acreditar nessa história é:

*Dar munição pra mídia sensacionalista que fica o tempo todo forjando essas “provas” de que Michael estaria vivo.

*Duvidar do caráter de Michael julgando-o um ser egoísta e insensível.

*Colaborar com aqueles que não gostam dele e que ao longo dos anos o chamavam de pedófilo e racista (agora essas mesmas pessoas já estão se aproveitando do fato de até "fãs" acreditarem que ele forjaria sua morte pra chamá-lo de mau-caráter e impostor!).

*Duvidar do amor de Michael por seus filhos, sua mãe (idosa e hipertensa), demais familiares, amigos e fãs.

*Ver o Michael como um cara baixo e cruel que seria capaz de criar personagens pra ficar se divertindo com a imprensa às custas de nossa tristeza.

É lamentável que mesmo quando não aparece nada por parte da mídia, pessoas que se dizem fãs ficam procurando pêlo em ovo e alimentando essa especulação ridícula que só traz sofrimento e nada mais!

Ficam achando que qualquer pessoa que aparece pode ser o Michael disfarçado, ficam vendo semelhanças entre o Michael e qualquer cara que aparece na TV! Enxergam mensagens misteriosas em músicas de Michael e as interpretam de maneira a sustentar suas teorias insanas.

Percebo que a grande maioria das pessoas que está nessa são jovens e principalmente adolescentes que não sabem muito bem quem era Michael Jackson. Muitos deles nem ao menos se interessavam em saber a verdade sobre ele e acreditavam-no capaz de transar com crianças! Aposto que morriam de rir assistindo às piadas que o "Casseta e Planeta" fazia com o Michael em relação aos "garotinhos".

Sinto que esses jovens correm um sério risco de ficarem malucos com essa história de "Michael não morreu"! Vão ficar esperando pela volta de dele como há fãs de Elvis que ainda esperam pelo rei do rock... Assim como muitos esperaram por Jesus Cristo no ano 2000 e se frustraram ao ver que ele não veio.

E o engraçado é que não existe uma teoria exata, um consenso entre esse grupo de pessoas. Uns acreditam que ele volta no Natal, outros acreditam que ele volta no Ano Novo. Outros acham que ele só voltará em julho do ano que vem e ainda há alguns que acreditam que ele pode nem voltar e viverá pra sempre se escondendo, sem ter paz, como se fosse um marginal! Isso beira a loucura, essa necessidade de crer que Michael esteja vivo de qualquer jeito, em qualquer lugar, feliz ou não!

Chegam a dizer: "ah, tudo bem, ele forjou sua morte mas o que importa é ele estar vivo!", da mesma maneira que outros dizem: "ah, tudo bem, ele era racista e transava com criancinhas, mas era o maior!". Então... é tudo normal, né? Onde estão os valores morais dessas pessoas? Valores esses que o Michael tanto prezava! Será que por ser Michael esses "fãs" o colocam acima do bem e do mal a ponto de aceitarem com normalidade qualquer coisa que ele fizesse de errado? Eu disse FIZESSE porque estou certa de que ele NÃO faria, afinal, ao contrário de muita gente, ele sim TINHA principios, tinha valores.

Um exemplo dessa paranóia em torno do Michael é a música “Xscape” (que até pouco tempo era desconhecida – nem se sabia se o autor dela era mesmo o Michael), em que ele reclama da pressão que sofria, dizendo que queria sumir, escapar...

É importante lembrar que essa música seria supostamente lançada no disco de Michael que estava planejado pra sair em 2007. Não se sabe se ela foi composta antes e ficou de fora do álbum “Invincible” ou se ela foi composta pro que seria o novo álbum.

Seja como for, todo mundo sabe que o Michael sempre viveu sob forte pressão, principalmente depois das acusações de pedofilia. Se ele quisesse fingir-se de morto, o faria naquela época, depois de ser inocentado.

Em 2005, depois de dois anos enfrentando o demorado e cansativo processo, Michael tinha motivos suficientes pra querer dar um tempo de tudo e de todos e... FOI O QUE ELE FEZ: Vendeu “Neverland” (o que ele pensava jamais fazer – e por isso a vendeu pra uma empresa da qual ele próprio era um dos sócios), e se mudou com os filhos pro Bahrein. Ficou lá isolado, longe de toda essa confusão. E pra isso não foi preciso armar uma farsa forjando sua morte!

Ele ficou por lá se preparando pra voltar, se fortalecendo, passeando, curtindo seus filhos... Enquanto isso, espantava seus fantasmas, fazia negócios e ganhava mais dinheiro enquanto a mídia divulgava – e o povo, como sempre, acreditava – que ele estava falido.

Então, fortalecido, voltou pro meio do furacão, Los Angeles. Alugou uma bela e caríssima mansão (porque podia pagar) e começou a preparar sua turnê. Se ele não quisesse enfrentar os holofotes de novo e não estivesse forte o bastante pra voltar teria continuado quieto no Bahrein ou em qualquer outro lugar mais tranqüilo, longe dos EUA (ele viveu em outros lugares também, como em Londres).

Por que as pessoas adoram ter sempre histórias mirabolantes a respeito do Michael? Por que se recusam a ver a verdade pura e simples que está diante dos olhos? Por que não o aceitam como um ser humano normal e fisicamente mortal?

E por que Michael forjaria sua própria morte?

As respostas mais freqüentes dos que sustentam essa teoria são:

1 - Porque ele estava endividado e sabia que se morresse iria vender mais discos.

Definitivamente: ele não estava tão endividado assim! Deixou uma herança que está fazendo aparecer um monte de supostos pais e mães pros seus filhos... Pagava empregados e o caríssimo aluguel da mansão em que morava. E vender discos nunca foi problema pro Michael. Pra que ele iria querer fingir de morto pra aumentar sua vendagem?

Por popularidade?
Não, porque o fato de todos os ingressos pros seus 50 shows (que seriam 10 a princípio, mas que viraram 50 tamanha foi a procura!) terem esgotado muito antes das apresentações o encheram de ânimo e alegria porque mostraram a ele o quanto ele continuou sendo popular e querido. “Meus fãs ainda estão aí, estou fazendo esses shows pra eles e pros meus filhos”, disse ele.

Por dinheiro?
Também não. Ele ganharia dinheiro suficiente nesses shows! Aliás, ele não iria gastar seu tempo, sua energia e seu trabalho pra ensaiar uma turnê que não planejasse realizar de verdade!

2 – Porque ele estaria sem saúde e não daria conta das turnês então fugiu dela fingindo ter morrido.

Nossa, julgam o Michael como um covarde irresponsável, fugindo de seus compromissos! E esse papo de que ele não daria conta dos shows é mera especulação. Michael estava sim, dependente de remédios mas a saúde dele não estava tão abalada quanto os tablóides disseram. Claro que mais cedo ou mais tarde ele corria mesmo o risco de morrer com ou sem o “empurrãozinho” de um médico incompetente, afinal ele usava remédios fortíssimos! Mas andaram por aí boatos de que o Michael estava muito fraco, quase não comia, que não agüentava mais andar e nem levar um garfo à boca! Disseram que ele estaria sem um pulmão e que estaria quase cego! Isso já é demais, né? Quem disse essas besteiras foi aquele biógrafo oportunista que escreveu um livro sobre “os últimos dias de Michael Jackson” e retratou o Michael como um tarado gay que vivia à caça de homens pelas noites vestido de mulher, freqüentando com eles os lugares de mais podres por não poder pagar hotéis caros!Ok... talvez se fossem 50 shows seguidos, ele não conseguisse mesmo. Michael era um homem de 50 anos, não era mais o jovem que era há 15, 20 anos atrás. Pra se ter uma idéia, em 1997 durante sua última turnê, a maravilhosa HIStory”, Michael já estava cansado disso, ainda mais que ele nunca gostou de excursionar (porque achava muito cansativo e não conseguia dormir direito, havia a questão de fuso-horário...). Ele andou desmaiando algumas vezes quando escursionou sob a pressão das acusações de pedofilia em 1993. Estava desitratado e estressado...É meio contraditório, mas compreensível: Michael gostava de estar no palco, de sentir a vibração do público, de ter contato com seus fãs. Mas não gostava da parte chata das turnês. Então, em 1997, declarou: “Já estou velho pra essa merda!”. E ele ainda não tinha chegado aos 40 anos! Imaginem agora com 50!

Mas depois de 12 anos sem fazer turnê (fez apenas alguns shows em 2001, mas não turnê) ele parecia fortalecido e empolgado. É o que vemos no trailler de “This is It”, que comprovam o que foi dito por amigos do Michael e pessoas que o viram ensaiar: ele tinha SIM, condições de realizar esses shows. Porque não eram 50 shows seguidos. Havia prazos entre uma apresentação e outra, nas quais ele teria tempo pra descansar e se refazer. As imagens de Michael animado e feliz, comandando a todos, cantando e dançando no Michael calam todas as especulações e boatos a respeito de sua saúde e de suas condições físicas e emocionais. Portanto, essa justificativa também não funciona.

Ele estava dedicando a maior parte de seus dias a esses ensaios (inclusive andou levando seus filhos pra assistirem alguns deles), então por que ele iria se desgastar à toa, além de contratar tantos profissionais pra junto com ele elaborar e criar cenários, coreografias, figurinos e etc se ele estivesse planejando forjar sua morte?

Algumas pessoas comentavam: "Estão demorando pra enterrar, então é porque ele não morreu, porque eles não o enterram nunca." Bom... agora já enterraram... e ainda há pessoas falando! A cegueira é tão grande que eu creio que mesmo se abrissem o caixão e mostrassem o Michael lá dentro as pessoas iam continuar falando! Iam dizer que era um boneco de cêra ou algo assim! E mesmo se o Conrad Munray for parar na cadeia essas pessoas continuarão falando! Sempre inventarão novos pretextos pra sustentar sua teoria!

A questão sobre o enterro é na verdade a maior prova de que Michael, fisicamente, está morto. Ele demorou um tempão pra ser enterrado, mas FOI. Então, por que adiariam tanto o enterro se fosse pra enterrar apenas um boneco? Seria pra examinar o corpo do boneco à procura de causas de sua morte?

O enterro demorou porque estavam examinando o cérebro do Michael, oras! Peritos deram comunicados sobre isso. Será que foram todos pagos por Michael pra participar da farsa? Ué... mas ele não estava tão individado que precisaria forjar sua morte pra vender mais discos?

Na certidão de óbito de Michael foi acrescida a causa da morte: homicídio. Está lá. Mas o médico não foi preso porque não foi pego em flagrante e ninguém testemunhou o momento crucial: quando Michael parou de respirar. O filho mais velho de Michael, Prince I chegou a assistir as tentativas de reanimamento do pai, mas ele é ainda uma criança; está traumatizado e além disso ele não sabe o que aconteceu antes. Portanto, não serviria de testemunha. Isso ainda vai demorar a ser solucionado como todos os casos misteriosos. Até hoje surgem novas pistas sobre a morte de Marilyn Monroe! Ou será que ela também não morreu?!

As imagens de Michael imóvel, na maca sendo colocado já sem vida na ambulância foram vistos por todos. Nota-se que ele está com pouca ou nenhuma maquiagem e sem a prótese no nariz. Como questionar aquela imagem?!

E por falar em imagem... Essas pessoas que espalham esse tipo de especulação não fazem idéia do mal que fazem à imagem de Michael, do quanto a prejudicam com isso!

Se ele tivesse forjado sua morte, teria sido dado como morto por acidente e se era pra enterrar um boneco ou um monte de pedras, o enterro teria sido rápido e sem o caixão de ouro caríssimo que foi comprado;e assim não daria tempo pra levantarem um monte de questões e especulações. Mas aí as pessoas iriam estranhar o fato de er sido rápido. Sempre inventam motivos pra falar besteira!

Eu sei o que é perder entes queridos. Perdi meu pai quando eu tinha dois anos incompletos, então não lembro bem dele. Mas quando a minha se foi, vítima de um enfarte agudo e inesperado, eu já era adulta (no último dia 18 de setembro fez sete anos). Perdi também um monte de tios e primos de quem eu gostava muito (minhaa família é grande, embora eu tenha apenas um irmão por parte de pai).

Por isso eu imagino o que essas crianças, filhos de Michael estão sofrendo. Elas são jovens e estão lutando pra refazerem suas vidas. Não vamos tornar essa luta delas mais árdua alimentando falsas esperanças, especulando a intimidade delas, tripudiando de sua dor e até mesmo duvidando da sinceridade dos sentimentos por elas demonstrados durante o funeral de Michael. Deixemos que essa família viva em paz! Estou certa de que o que eles mais querem é que a obra de Michael seja sempre revernciada e que ele seja respeitado como o artista e o homem de bem que ele foi.

Deixemos também o Michael seguir em paz seu caminho do outro lado da vida, ou seja lá o que for, de acordo com a crença de cada um. Eu acredito que a vida continua sempre, no plano espiritual. E isso me alegra,me consola, me acalma porque sei que Michael não morreu, se libertou! Apenas seu corpo material está enterrado. Fico triste porque ele não está mais aqui e que não vou mais vê-lo fazer seus shows, seus discos, seus clipes, sua música, sua dança, sua arte...

Mas sei que Deus está cuidando dele e espero de todo o meu coração que ele esteja feliz, em paz e com muita luz. Um dia, quem sabe, ainda o verei.

Mas por hora, o melhor a fazer é respeitar sua memória e a dor de sua família, aliviando nossa própria dor com o que ele nos deixou: sua arte inigualável e seus bons exemplos.

Vamos em massa aos cinemas assistir "This is It" e por alguns instantes fazer de conta que estamos assistindo ao seu show! Vamos fazer o mundo jamais esquecer, nem por um minuto quem é o eterno REI DO POP!



*Que fique claro que não estou generalizando. Como eu já disse lá em cima no texto, há fãs que acreditam nessa história não por maldade, mas por pura ingenuidade.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vídeo: Michael Jackson e o Vitiligo

Transformei em slide o texto já postado aqui sobre Michael e a doença chamada vitiligo que provocou o clareamento de partes extensas de seu corpo, o levando a "ficar branco".

A amiga Marília Castellano, participante (e agora colaboradora) do blog conseguiu converter o slide em vídeo (OBRIGADÃO, MARÍLIA!).

Acabo de postá-lo no youtube. Tem que ir pausando pra ler, mas vale a pena! Depois é só ver de novo, curtindo a linda música do Michael que está ao fundo...

Mas é surpresa... não vou dizer qual é a música! rsrsrs

Aqui está o vídeo:

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Os parasitas em Ação (parte 2: O amigo da onça)

Pois é... agora que ele se foi, quem nunca foi amiga e falva mal de Michael (Madonna, no caso) vem posar de amiga e fazer-lhe um monte de elogios; e quem era - ou diz ser - amigo vem agora questionar o talento do Michael!

Eis a outra notícia que me deixou indignada:

Quincy Jones deu uma entrevista onde disse que Michael Jackson não tinha tanto talento quanto Louis Armostrong, Frank Sinatra, Nat King Cole, Billie Holiday, Aretha Franklin e Ray Charles. Esquecendo-se de que esses são cantores de jazz e Michael não!

Primeiro é preciso explicar quem é esse Quincy Jones porque estou certa de que muita gente não sabe.

Quincy Jones é músico de jazz que não tem tanto talento quanto todos os que ele citou e comparou com Michael Jackson (porque se tivesse não teria largado o jazz pra se tornar produtor pop). Ele trabalhou com Michael pela primeira vez no disco "Off the Wall", de 1979.

Sendo músico de jazz ele só resolveu trabalhar com um artista pop poque ficou impressionado com o talento de Michael. Mas quando mais ele convivia com Michael, mais ele percebia sua grandeza... e assim começou a querer competir com ele.

As gravações do disco "Thriller" foram um verdadeiro inferno, porque Quincy começou a querer mandar demais. As músicas compostas por Michael que estão nesse disco, já foram entregues prontas (exceto "Thriller" da qual Michael escreveu a letra e Rod Tempertom a melodia).

Michael já sabia exatamente como as queria, onde iria entrar cada instrumento, cada vocal de apoio e etc... Billie Jean é uma dessas músicas. Ao ouví-la, Quincy a substimou imediatamente e disse que não a queria no disco. Mas Michael, que sempre gostou de fazer as coisas do seu jeito colocou a música no LP. Quincy exigiu créditos como produtor dessas músicas mesmo com Michael já tendo feito praticamente TUDO sozinho! E até se negou a incluir o nome de Michael como co-produtor!

Como se isso não bastasse, Quincy disse (e com o apoio dos dois empresários de Michael na época, Ron Weisner e Freddy DeMann) que Michael jamais repetiria o sucesso de "Of the Wall" e que ele deveria ficar muito feliz se o disco vendesse dois milhões de cópias.

Como se sabe, o trabalho de Quincy era de produtor mas até nisso Michael tem tanto ou mais mérito que ele. Quando o disco "Thriller" ficou pronto Michael ouviu e detestou o resultado. Mandou remixarem música por música, aumentando o som da orquestração e das vozes e diminuindo outros efeitos. Foi demorado, trabalhoso... atrasou o lançamento do disco mas o fez ser o que é!

"Thriller" disparou nas vendas, e rapidamente superou (e muito) os dois milhões de cópias "previstos" por Quincy. Ele então foi aos jornais dizer que sabia desde o começo que o álbum seria esse fenômeno e que sempre acreditara nele. Michael, naturalmente ficou magoado.

Em 1987, Michael fez a sua última tentativa de trabalhar com Quincy porque sempre conheceu palavras como lealdade e gratidão. Mas, novamente foi uma convivência difícil. Quincy queria novamente decidir que músicas entrariam no disco, e também não queria ousar muito. Não queria fazer algo muito diferente do estilo de "Thriller". Quincy também tentou impedir que "Smooth Criminal" entrasse no disco. Michael mais uma vez bateu o pé e incluiu a música.

A relação entre eles se deteriorou aos poucos. Mas existem boatos (portanto que fique claro: não estou afirmando isso categoricamente) de que Michael, teria contado a Quincy que sofria de vitiligo e este teria duvidado dele, deixando-o profundamente magoado. Quincy teria dito a Michael que ele queria ser branco e embora Michael tenha negado, Quincy teria o ironizado. Oras, uma pessoa te faz uma revelação que a deixa constrangida, justamente por confiar em você... e você em vez de manifestar sua amizade, sua solidariedade, você debocha, duvida, ironiza! Isso é coisa de amigo da onça mesmo! Não estou afirmando que tenho fontes seguras dessa informação, mas acredito que seja possível.

Fato é que quando começou a trabalhar em "Dangerous", Michael simplesmente não convidou Quincy. Este ficou esperando ser chamado, mas não foi.

Michael Jackson, com sua humildade característica, mesmo depois de tudo isso, continuou citando o nome de Quincy em todos os seus discursos de agradecimento em todos os prêmios que recebeu ao longo da carreira. Mesmo quando eles já não trabalhavam mais juntos. Eles continuaram amigos, porém mais distantes do que anteriormente.

Mas enquanto Michael sempre entalteceu o nome de Quincy, este sempre procurou diminuir Michael! E agora que ele não está mais aqui, covardemente, vem dizer que Michael "era grande mas não tinha tanto talento quanto..." e cita todos esses músicos de jazz! O que ele quer, é dizer nas entrelinhas é que Michael era grande mas não tinha talento suficiente pra chegar ao sucesso sem ele (Quincy). Em outras palavras Quincy quis insinuar que foi ele quem "fez" Michael Jackson. PIADA!!!

Oras... Michael era muito mais completo do que todos esses artistas citados por Quincy JUNTOS! E ele não era cantor de jazz e sim de pop, soul, rock, rhythm and blues e etc... Era bastante eclético e fazia com perfeição tudo o que se propunha fazer. Além de compor, arranjar, produzir, dançar, escrever, atuar...

Como Quincy Jones consegue cuspir no prato que comeu dessa maneira? Qual era a popularidade dele antes de começar a trabalhar com Michael? Era praticamente NULA! INEXISTENTE! Ele não seria ninguém sem o Michael e deve agradecer a Deus por um dia ter conhecido na casa de Sammy Davis Jr. aquele moleque genial que mudaria sua vida - e sua conta bancária - pra sempre!

Por isso não sei se acredito que Quincy tenha sentido tanto a partida de Michael a ponto de "cair de joelhos" como ele disse. Só se ele se ajoelhou pra pedir perdão por ter substimado tanto esse garoto e os seus discos. Ou ele agora vai dizer que previu que "Thriller" um dia superaria os 100 milhões de cópias vendidas?

Só sei que Michael viveu rodeado de sangue-sugas e eles continuam a atacar... seu espírito, sua memória, sua família, sua arte, sua obra, seu espólio. Isso me enoja. Mas nada posso fazer além de desabafar...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

This is It

Aqui está uma pequena amostra do que teríamos pela frente nos palcos de Londres e que (infelizmente) teremos apenas nos cinemas. Mas será um bom prêmio de consolação ver este filme com imagens dos ensaios de Michael, embora isso não o traga de volta...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Os parasitas em Ação (parte 1: A Rainha do Oportunismo)

A aparência externa de Madonna está combinando perfeitamente com o que ela tem por dentro.
As notícias de hoje sobre o Michael Jackson - como têm acontecido muitas e muitas vezes antes e depois de sua partida pro outro lado da vida - me deixaram revoltada, indignada!

Primeiro vou falar do MVA.
A RAINHA DO OPORTUNISMO
Eu tinha lido que haveria um tributo ao Michael Jackson nesta premiação e que a homenagem seria apresentada por Janet Jackson, que abriria a cerimônia. Achei muito legal, mesmo porque Janet é irmã de Michael, além de sua grande amiga e confidente. Ela também fez um vídeo-clipe com ele, que era seu mestre (como ela mesma já declarou). E Michael amava Janet. Eles tinham muitas afinidades. Por isso, nada mais natural do que Janet falar de Michael.
Mas pra minha surpresa e decepção, descobri que não foi bem assim que aconteceu! As palavras que eu esperava ouvir de Janet sobre Michael (como aconteceu antes no Grammy de 1993 e também no prêmio BET este ano, pouco depois do falecimento de Michael) foram ditas por... Madonna!!!
Janet apenas apresentou um número em homenagem ao Michael, dançando a coreografia de "Scream" com imagens de Michael neste clipe, sendo mostradas ao fundo, no telão.

Perguntas que não querem calar:

- O que Madonna estava fazendo lá nesse tributo ao Michael?
- Que grande ligação há entre ela e Michael pra ela falar sobre ele?
- Ela é mais indicada pra isso do que a própria irmã de Michael?
- Por que a mídia fica dando tanto destaque a ela se ela apenas falou algumas palavras?

Madonna NÃO foi a grande premiada da noite. Ela não fez nenhuma homenagem ao Michael além de falar algumas palavras falsas. Então por que a mídia coloca uma foto dela nas matérias sobre o tributo feito ao Michael?!

É simples: porque ela sempre foi puxa-saco da mídia, dos paparazzi... Sempre gostou de ser o centro das atenções e pra mídia isso é um prato cheio. Por isso ela não perderia mais essa oportunidade de aparecer e a mídia não poderia deixar de promover sua queridinha.

Hoje, Madonna é de longe superada na preferência dos jovens por outras "preciosidades" como Beyocé, Lady Gaga, Britney Spears, Christina Aguilera, Avril Lavigne, Jennifer Lopes e etc. Será que alguma delas tem algum talento genuíno? OBS: Após conhecer melhor o trabalho de Avril e Beyncé, acho que elas são as mais talentosas dentre essas novas cantoras.

Pra se ver a herança que Madonna deixou à música pop-femnina. Iguais Ou até melhores um pouco) a ela surgiram muitas. Mas jamais surgiu ou surgirá alguém que se compare ao Michael Jackson. Por isso ele é REI e ela não é digna de ser sua rainha.

Madonna sabia que este é um prêmio que seria assistido por muita gente, principalmente jovens. Como Michael estaria lá de alguma forma, ela não perderia mais essa chance de pegar carona no sucesso, prestígio e popularidade que ele sempre teve (e ela sempre invejou e tentou ter a qualquer preço). Ela fez isso a vida inteira, não seria difícil fazer agora. Deve ser duro pra ela constatar que Michael mesmo não estando presente consiga mais sucesso do que ela que está vivendo na Terra. Em português direto: ele faz mais sucesso, conquista mais fãs e vende mais discos morto do que ela viva. Percebendo que jamais se livrará de Michael, resolveu continuar tirando proveito do talento e sucesso dele. "Se não se pode vencê-lo, junte-se a ele". E lá foi Madonna falar BEM do Michael!

Madonna disse que Michael era um herói. Disse também que ele era original e raro e por isso ele é REI. Ok. Então que arranjem uma artista original e rara pra ser a RAINHA, porque ainda não vi ninguém à altura dele, muito menos alguém como Madonna que nada tem de original. NADA.

Mas... nas entrelinhas Madonna não deixou de alfinetar Michael, lembrando das acusações de pedofilia e dizendo de maneira não escancarada que ele estava em decadência artística! Ela disse que eles foram amigos por um tempo. Que tempo?

Primeiro: Foi de muito mal gosto da parte dela lembrar episódios negativos da vida dele.

Segundo: No dia em que ela conseguir superar as vendas de "Invincible", último disco de Michael lançado em 2001 e que vendeu 16 milhões de cópias, ela poderá falar que Michael estava decadente. Mas tem que superar essa marca com algum disco de estúdio que ela tenha lançado DEPOIS de "Invicible"!

Terceiro: Quando ela ficar sem lançar discos por 8 anos e sem fazer turnês por 12 anos e ao voltar conseguir esgotar os ingressos pra 50 shows com um mês de antecedência, ela poderá abrir a boca pra falar o nome de Michael Jackson como seu igual.

Quarto: Decadente está ela e um exemplo disso pra mim, é o seu show no Brasil. No Rio de Janeiro, como foram pessoas de todo o Brasil, ela lotou shows e houve aglomeração de fãs embaixo da janela de seu hotel. Já em São Paulo, os ingressos NÃO esgotaram, a imprensa publicou que "a sensação é de fracasso" e havia apenas duas ou três pessoas aguardando embaixo de sua janela. Quem viu os jornais (os da TV e os de papel também) e leu as notícias de sites na internet na época sabe que não estou mentindo. Sem falar no seu último disco que com um monte de clipes, turnê mundo àfora e todo tipo de divulgação e promoção empacou nos 4 milhões de cópias, o que pra uma "rainha" é bem pouco!

Quinto: Na verdade eles só se viram poucas vezes na vida. Michael até quis trabalhar com ela, mas ela queria que eles fizessem um clipe em que ele se vestisse de mulher e ele de homem. Obviamente ele não aceitou. Ela se emburrou e o chamou de "dragqueen". Ele revidou, e a chamou de "vaca". Desde então eles não se falaram mais. Michael (assim como muitos outros artistas famosos e talentosos) nunca aprovou os métodos que Madonna usou pra alcançar a fama. E agora ela vem abrir um tributo a ele? Certamente ele não iria gostar nada disso e iria preferir milhões de vezes ter visto sua irmã Janet abrindo esta cerimônia!

Madonna também enumerou os pontos em comum que ela tem com Michael: nasceram na mesma região dos EUA e no mesmo ano (e mesmo mês - ela no dia 16 e ele no dia 29 de agosto) e o mesmo número de irmãos. Pois agora eu vou enumerar apenas alguns dos pontos que eles NÃO tem em comum:

Eles não tem o mesmo signo. Michael era de Virgem. Madonna é de Leão.

Michael cantava COM PERFEIÇÃO, dançava COM PERFEIÇÃO, e atuava COM PERFEIÇÃO. Madonna canta com grande esforço e não consegue segurar as notas sem os artifícios de um estúdio, dança muito mal pra alguém que se diz dançarina, e atua de maneira não convincente, fraca.

Michael era compositor e músico de primeira linha, entendia tudo de instrumentos e arranjos, por isso arranjava e produzia sua músicas. Era ele também que escrevia as letras de suas músicas. Madonna sempre precisou contar com um bom time de compositores, letristas, arranjadores e produtores porque sozinha nunca conseguiu fazer algo realmente bom.

Michael sempre foi humilde e dava às suas turnês simplesmente o nome do disco lançado por ele no momento como "Bad", "Dangerous", "History". E agora sua nova turnê teria o nome mais simples e direto possível: "This is it". Madonna sempre foi extremamente arrogante e procurou dar às suas turnês nomes bombásticos, polêmicos, presunçosos como "Virgin" (virgem), "Blond Ambition" (ambição loura) e "The Girlie Show" (show da garotinha).

Michael nasceu talentoso, começou a trabalhar esse talento aos 5 anos de idade e aos 11 já conhecia sucesso, fama, popularidade, sendo ídolo de três a quatro gerações (três ou quatro décadas), sendo que de duas delas ele foi O MAIOR ídolo de todos (anos 80 e 90). Madonna não sabia o que ia fazer da vida e começou a se esforçar pra fazer algo nos campo das artes aos 19 ou 20 anos. Conheceu sucesso, fama e popularidade aos 25 anos e apelando muito conseguiu ser ídolo de duas gerações (80 e 90). Com menos apelações, foi ídolo durante menos de meia década (84 a 88). E sem nenhuma apelação não seria ídolo de nenhuma época.

Michael sempre amou verdadeiramente seus fãs, lhes dava atenção e carinho lidava com eles de igual pra igual, sem pose ou arrogância. E ele sempre preservou sua imagem, sempre quis ser um bom exemplo pros jovens. Quando recebia alguma crítica por ter feito algo que poderia ser considerado um mau exemplo, Michael voltava atrás e se desculpava numa boa. Foi assim com as cenas de violência em "Black or White". Michael explicou que estava apenas encenando os instintos da pantera (inclusive ele quebra com um pé-de-cabra o vidro de um carro em que está desenhado o símbolo do nazismo e a frase racista "niggers go home"). Foi assim também com a música "They don't care about us" em que Michael fazia uma referência aos judeus. Ele foi mau interpretado e acusado de ter preconceito mas na verdade ele estava apenas mostrando este preconceito (com o intuito de combatê-lo). Mas Michael, pra evitar polêmicas e por não querer instigar violência ou preconceito tirou essas cenas do clipe de "Black or White" e mudou a letra de "They don't care about us", mesmo tendo um prejuízo financeiro considerável. Madonna jamais faria algo assim. Ela era o oposto do Michael, já que fazia as polêmicas de propósito por precisar delas pra permanecer na mídia. Pra ela o que importa é repercução de seus atos na imprensa, e a exaltação de seu nome, a qualquer custo. Ela nunca teve escrúpulos ou pudores. Nunca pensou verdadeiramente nos sentimentos de seus fãs, com os quais sempre lidou com arrogância e um estrelismo extremo.

O disco mais vendido de Michael (que é também o mais vendido da história da música) é "Thriller" de 1982 e vendeu 106 (segundo outras fontes são 108 milhões)milhões de cópias em todo o mundo. O disco mais vendido de Madonna é "True Blue" de 1986 e vendeu 2o milhões de cópias (segundo outras fontes são 22 milhões). OBS: Alanis Morissette alcançou 33 milhões de cópias com seu álbum "Jagged little pill" de 1995.

Michael Jackson vendeu em toda sua carreira mais de 750 milhões de discos pelo mundo. Madonna vendeu cerca de 250 milhões.

Agora vamos aos feitos principais de cada um na carreira.

MICHAEL JACKSON:

1- Fez parte de um grupo de sucesso chamado Jackson Fve, juntamente com seus irmãos, do qual era vocalista principal e também dançava. O grupo virou até desenho animado e protagonizou uma série pra TV.

2- Era principal compositor do grupo Jackson Five. Começou a gravar discos solo ainda criança, quando fazia parte do grupo. Era o mais carismático do grupo.

3- Por ser negro teve que enfrentar - e vencer - vários preconceitos e barreiras como a Revista Rolling Stone e a MTV, que só apresentavam artistas brancos.

4- Surgiu naturalmente e foi subindo, subindo...

5- Lançou um dos melhores discos de "rhythm and blues" da história, "Off the Wall", em 1979, sendo o primeiro artista negro a alcançar tanto sucesso.

6- Invadiu e dominou a MTV e alavancou sua audiência. Transformou os antigos "promos" em víde-clipes e em seguida os video-clipes em curta-metragens ao lançar "Thriller", que revolucionou a história da música, dos clipes e da MTV com um modelo inovador que perdura até os dias de hoje (com o artista cantando, dançando e representando ao mesmo tempo - tudo isso somado a efeitos especiais cinematográficos).

7- Criou passos de dança e aperfeiçoou outros que já existiam nas ruas. Lançou o moonwalker e o imortalizou, entrando no hall dos maiores dançarinos da história.

8- Está ao lado de Elvis Presley, Frank Sinatra, Beatles e John Lennon como ícone da música e de Fred Astaire e Gene Kelly na dança.

9- Lançou clipes como Beat it, Billie Jean, Thriller, Bad, The Way you make me feel, Smooth Criminal, Leave me alone, Black or White, Remember the time, In the closet, Scream, Earth song, They Don't care about us, Ghosts e outros, que entraram pra história pela criatividade, originalidade e pela qualidade da música e da dança de Michael (sempre com coreografias e efeitos especiais fascinantes).

10- Foi aclamado pelo público como REI DO POP.

11- Fugia dos paparazzi e não gostava de dar entrevistas.

12- Fez as maiores turnês do mundo, levando pro palco todas as danças de seus clipes e uma série de efeitos especiais, além de seu talento, sua voz e seu carisma (além de toda a equipe de músicos e dançarinos).


13- Misturou em seus discos rock, pop, soul, funk, rhytmy and blues, baladas, o melhor da era "disco", da "black músic" (incluindo elementos do gospel), elementos africanos, e acabou criando um novo estilo musical dentro do próprio pop.

14- Cantava em suas músicas sobre os mais variados temas: amor, paixão, dor, solidão, realidade cotidiana, a situação do mundo, relação homem-mulher, histórias de terror, ecologia, críticas à imprensa, a vida nos guetos, alegria, tristeza, solidariedade, fé, infância, emoção e a esperança de um mundo melhor - entre outros temas.

15- Direcionou sua carreira a todo tipo de público, unindo pessoas de todas as raças, cores, credos, grupos, idades, sexos ou sexualidades, nacionalidades, classes sociais, ideologias, cuturas e estilos musicais, através de sua arte. Em seus shows vê-se famílias inteiras com seus filhos pequenos, pessoas idosas, garotos enlouquecidos, garotas histéricas e uma platéia emocionada que parece ter com Michael uma conexão única.

16- Ele stá no Livro dos Récords não apenas por seus feitos artísticos, mas também por seus feitos humanitários: é o artista que mais contribuiu pra filantropia e causas sociais em todos os tempos.

17- Compôs (em parceria com Lionel Ritchie) a música We are the World pra LP da campanha "Usa For Africa" e foi um dos artistas que mais se empenhou na organização e divulgação do projeto que visava arrecadar alimentos e remédios pra combater a miséria em vários países africanos.

18- Sendo negro, teve três filhos legítimos que nasceram com a pele clara e foi acusado de racismo (sendo que as pessoas esquecem de que a mãe dessas crianças é branca, loura e de olhos azuis).

19- Inspirou várias cantores e cantoras, inclusive Madonna, mas existe ninguém até hoje que tenha um talento que se equipare ao dele. Não surgiu ninguém que faz o que ele fazia, porque ele foi o pioneiro além de ser o mais versátil e talentoso superstar da face da Terra. O maior showman que já existiu e é reconhecido por público e crítica como tal.

20 - Recebeu premiado o ARTISTA DO SÉCULO, no American Music Award's.


MADONNA:

1- Já adulta, fez parte de uma ou duas bandas onde tentava fazer de tudo um pouco (cantar, tocar bateria e guitarra) mas não conseguia fazer nada BEM.

2- Era branca e "bonitinha" quando nova, posou nua algumas vezes e bateu de porta e porta de gravadoras oferecendo seus "préstimos" pros excecutivos e manda-chuvas pra conseguir um contrato. Não foi tão difícil assim.

3- Lançou um disco medíocre e com músicas descartáveis que fez sucesso relativo, entitulado apenas "Madonna", em 1983.

4- Foi fabricada pela gravadora e pela mídia e estourou no seu segundo disco.

5- Pegou carona no sucesso da MTV e na criatividade de Michael Jackson passando a trabalhar seus vídeo-clipes seguindo o formato por ele estabelecido, contando uma história onde atuava, dançava e cantava e acrescentando efeitos especiais.

6- Se lançou na carreira de atriz e recebeu críticas por não saber atuar.

7- Percorreu os Estados Unidos com sua turnê e passou a ser chamada de "Material Girl" por causa de seu grande sucesso que dizia "Esse é um mundo materialista, e eu sou uma garota materialista". Meninas estampavam a palavra "Virgin" ironicamente em suas camisas e se vestiam espalhafatosamente como Madonna.

8- Lançou "True Blue", o disco feminino de maior vendagem até aquele momento. Cantou sobre o aborto, gerando polêmica.

9- Usou coreografias no estilo Michael Jackson e também Liza Minelli em seus shows.

10- Usava roupas chamativas e coloridas, se apresentava nos shows usando maiôs, langerie, calcinha e sutiã. Dançava eroticamente e se jogava o tempo todo pros seus dançarinos, levantava as saias de suas dançarinas insinuando lesbianismo, trocava de roupa em cena numa cabine fechada onde as luzes revelavam sua silhueta... O Papa proibiu seu show em Roma.

11- Continuou suas polêmicas nos clipes: Em "Like a Prayer" entrava em uma igreja em roupas ousadas, dançava de maneira sexy, beijava um santo na boca e etc, desrespeitando a religião católica, que ela dizia ser sua crença na época. Os próximos clipes tinham o sexo como tema principal e em um deles ela aparecia pedindo carona nua. E assim continuou, invadindo e desrespeitando templos religiosos, aparecendo nua nos clipes, beijando mulheres na boca, etc...

12- Levou uma cama com lençol vermelho pro palco de uma de suas turnês simulando uma pesada masturbação, e na mesma época apareceu em um desfile do estilista Jean-Paul Gaultier exibindo um modelo de sutiã criado por ele e que é a cara dele: o sutiã era aberto e deixa os seios à mostra. Foi aplaudidíssima pela platéia do desfile.

13 - É comparada à Marylin Monroe como símbolo sexual e como ícone feminino (nesse caso também é comparada à Cher). Já foi chamada de "Uma das rainhas da dance-music ao lado de Donna Summer e Deborah Blando"!

14- Lançou um livro chamado "Sexy", um disco chamado "Erotica" e um filme chamado "Na cama com Madonna". Foi chamada de "Ciciolina do Pop" (assim como Ciciolina - atriz pornô já foi chamada de "A Madonna italiana") e "Prostituta do Pop" por críticos que não eram seus puxa-sacos.

15- Foi chamada por parte da mídia de Rainha do Pop (e a partir daí por seus fãs).

16- Adorava posar pros paparazzi e dava entrevistas sempre com declarações bombásticas.

17- Cantava música pop composta em sua maioria por seus compositores, sempre antenados com o momento, com o que poderia gerar mais polêmcias. A música de Madonna quase sempre seguiu as tendências do momento e suas letras também, tendo sempre temas como sexo, aborto, religião e relações conjugais em destaque. Suas músicas de maior sucesso falam disso.

18- Direcionou sua carreira a vários públicos mas com ênfase nos públicos adolescente, gay e ocidental. É comum nos shows de Madonna haver casais de jovens gays e também heteros se beijando e até fazendo sexo na platéia durante suas apresentações (amigos meus já foram a shows dela e presenciaram, portanto falo com conhecimento de causa).

19- Sendo branca, adotou um menino negro e ganhou numerosos elogios por isso.

20- Há várias cantoras que fazem o que ela faz: Britney Spears, a mais famosa delas e tem talento proporcional à Madonna no cantar, dançar, atuar e a mesma qualidade em termos de visual, produção, video-clipes e escândalos. Madonna tem apenas a vantagem de ter aparecido antes. Colocando clipes ou shows das duas lado a lado fica difícil saber quem é melhor. Debbie Gibson é melhor que Madonna (canta muito bem - e com uma linda voz, dança tanto quanto Madonna e toca muito bem violão e piano, além de ser bem mais bonita que a "material girl"), mas... nunca foi especialista na "arte" de fazer escândalos e polêmicas.

Se alguém que ler este texto achar que estou falando alguma mentira, peço que me diga nos comentários e que me mostre. Estou aberta. Não sou a dona da verdade, por isso mesmo escrevi o texto me baseando no que acompanhei ao longo dos anos, décadas. Tudo que vi, li e observei. Mas... aceito argumentos contrários, caso alguém os tenha e queira contestar algo.

Mas... por hora só posso dizer: comparando as características, talentos, feitos e nível de sucesso de cada um realmente é uma heresia colocar Madonna no mesmo patamar que o Michael. Ela não é digna de ser rainha em um mundo pop que tem Michael como rei! E menos digna ainda ela é de prestar homenagens a ele seja com um clone dele em seus shows, seja com discursos forjados e cheios de hipocrisia!

Não posso aplaudir alguém que usa o Michael dessa maneira, ainda mais agora que ele não está mais aqui pra se defender ou contestar algo.

É isso... OU como diria o Michael, "THIS IS IT".


A partir de agora, farei o melhor pra ignorar essa cantora e tudo que diz respeito a ela, porque aprendi que o melhor a darmos pra quem não merece consideração é o DESPREZO!

No mais, deixo aqui o link do texto de Regis Bonvicino que teve a coragem de contrariar a mídia baba-ovo dessa senhora Má-dona e a colocou exatamente em seu lugar:
http://ultimosegundo.ig.com.br/opiniao/regis_bonvicino/2008/12/13/madonna+e+um+lixo+3208158.html